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Agricultura Familiar
Programa Bioeconomia Brasil - Sociobiodiversidade é lançado no Rio de Janeiro
A bioeconomia no Brasil é movimentada pelos pequenos produtores rurais, extrativistas, ribeirinhos, lembrou o Schwanke
Rio de Janeiro – O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fernando Schwanke, lançou oficialmente na tarde desta quinta (23) o programa Bioeconomia Brasil - Sociobiodiversidade, durante a programação de abertura da 8ª Conferência Green Rio, que acontece até o próximo sábado (25), na Marina da Glória, na cidade do Rio de Janeiro.
Representando a ministra Teresa Cristina, Schwanke apresentou ao público presente no auditório da conferência o programa que tem o objetivo de envolver pequenos produtores rurais, povos e comunidades tradicionais, poder público e o setor empresarial na estruturação de sistemas produtivos baseados no uso sustentável dos recursos da sociobiodiversidade e do extrativismo, bem como na produção e no uso de energia pelos próprios empreendimentos rurais, a partir da utilização de fontes renováveis.
Schwanke destacou que o programa é dividido em eixos temáticos de atuação que envolvem, desde a estruturação produtiva das cadeias do extrativismo, em todos os biomas brasileiros, até a geração e o aproveitamento econômico e produtivo das fontes de energias renováveis, em especial a solar fotovoltaica.
Outros eixos importantes do programa passam pela promoção do setor das ervas medicinais, aromáticas e condimentares, e dos azeites e chás especiais do Brasil, como também pelo apoio à estruturação de arranjos produtivos e roteiros de integração entorno de produtos e atividades da sociobiodiversidade para estimular a geração de renda e inclusão produtiva das famílias rurais.
Coordenado pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, o programa Brasil - Bioeconomia e Sociobiodiversidade será executado com apoio técnico ou financeiro de organismos internacionais, fundos e bancos de desenvolvimento, instituições de pesquisa, sociedade civil organizada e outros ministérios e entidades da federação, além do setor privado.
De acordo com o secretário de Agricultura Federal e Cooperativismo, as ações serão executadas por meio de chamadas públicas específicas e outros instrumentos jurídicos de contratação, necessários para viabilizar o financiamento de projetos e a execução das ações do programa, além da integração de políticas públicas já existentes que dialogam com a temática da bioeconomia.
"A bioeconomia no Brasil é movimentada pelos pequenos produtores rurais, extrativistas, ribeirinhos, produtores de todos os biomas brasileiros. E o programa lançado hoje é uma conjugação de esforços, não somente do Mapa, mas também de várias entidades para estimular a produção e a qualificação de alimentos, de produtos da sociobiodiversidade e, assim, contribuir para profissionalizar esse setor (bioeconomia) para que alcance mercados mais exigentes", declarou Fernando Schwanke.
A coordenadora do Green Rio, Maria Beatriz Costa destacou o pionerismo do programa lançado pelo Mapa durante a 8ª edição da conferência. "O Green Rio teve a honra de receber o lançamento de um programa que é o primeiro na área da bioeconomia no Brasil a focar a estruturação dos sistemas produtivos. Isso é muito significante porque o Brasil tem tudo para ser um grande player estratégico no setor da bioeconomia", afirmou.
Também participaram do lançamento do programa Brasil - Bioeconomia e Sociobiodiversidade, o presidente do BNDES, Joaquim Levy, a diretora geral do Ministério Federal da Alimentação e Agricultura da Alemanha, Eva Muller, o presidente do Instituto Julius Kuhn, Frank Gordon, o presidente da Fecomércio-RJ, Antônio Florêncio Queiroz, a chefe da Secretaria de Inteligêcia e Relações Estratégicas da Embrapa, Rita Milagres, o presidente da Finep, general Waldemar Barroso, e a representante do Iphan, Kátia Bogéa.
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