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Ministra recebe empresários do setor de reciclagem animal
![Noaldo Santos/Mapa](https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/ministra-recebe-empresarios-do-setor-de-reciclagem-animal/33436000658_41d89022b8_z-1.jpg/@@images/7793b7d4-0bc4-4585-ba4d-ed01638ded4b.jpeg)
Reunião com entidades do setor
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Abastecimento e Pecuária) recebeu nesta quinta-feira (7) representantes da indústria da reciclagem animal. Estavam presentes diretores da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra), do Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Subprodutos de Origem Animal (Sincobesp) e de empresas de todos os estados do país. O setor, que exportou mais de 100 milhões de dólares em produtos no ano passado, apresentou à ministra uma série de reivindicações, entre elas a revisão da instrução normativa número 34, de 2008, que estabelece o marco regulatório da reciclagem animal. Para os dirigentes, a legislação está ultrapassada e provoca distorções de interpretação.
O setor também pediu ajuda do ministério na abertura de novos mercados para exportação de seus produtos. Hoje, países como Vietnã e Bangladesh já são atendidos pelo mercado brasileiro, assim como Chile, Estados Unidos, África do Sul e outros. Mas o setor quer ampliar sua presença no mercado exterior, principalmente no continente asiático, além de acabar com as restrições para a entrada da farinha de ruminantes em alguns países. Temas como a esterilização de farinhas e o registro técnico dos produtos do setor também foram mencionados pelos empresários.
A ministra convidou os representantes do setor a acompanhá-la em missão que fará à China e disse que vai pedir à equipe do ministério para estudar as demandas apresentadas. Tereza Cristina afirmou que espera diminuir um pouco a burocracia enfrentada pelo setor produtivo, de forma a facilitar a vida do empresariado. Ela também voltou a falar dos seus planos de aumentar o autocontrole, aumentando a responsabilidade dos empresários pela fiscalização de seus processos de produção, sem restringir o papel dos fiscais agropecuários. “Se cada um tiver responsabilidade pelo que faz, poderemos caminhar mais rápido para o desenvolvimento do país”, disse a ministra.
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