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Mapa reúne especialistas para discutir aperfeiçoamento da meteorologia agrícola nacional
Participantes do GT Agrometeorologia - Foto: Arquivo Embrapa
Foi realizada nesta sexta (29) , no período da manhã, em Campinas (SP), na sede na Embrapa Informática Agropecuária e, de tarde, na Embrapa Territorial, a segunda reunião do Grupo de Trabalho de Agrometeorologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) . O Grupo, criado em 21 de fevereiro, pretende aperfeiçoar o fornecimento de informações direcionadas à meteorologia agrícola com o objetivo de diagnosticar e propor novas formas de atuação do Mapa nos serviços ao setor.
A chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá, considera um importante avanço reunir diferentes instituições públicas e privadas com grande experiência nesta área. “Em 2015, reassumimos a coordenação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático, junto ao ministério da Agricultura, num trabalho que envolve 31 Unidades da Empresa e há mais de vinte anos é considerado fundamental para as políticas públicas de seguro e crédito rural”, afirmou ressaltando a atuação da Embrapa Informática Agropecuária. Ela acredita que o esforço conjunto, a partir de um grupo de trabalho multiinstitucional, vai dar subsídios importantes para o ministério na avaliação sobre os serviços de meteorologia agrícola do país e ajudar no alcance de resultados de maneira mais rápida e efetiva. “Esta iniciativa certamente vai contribuir muito para avançarmos também num contexto maior de gestão do risco agrícola no Brasil, que abrange várias outras dimensões mas onde o componente climático é essencial”, completa.
Pedro Loyola, diretor do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa afirmou que “o grupo de especialistas vai validar um relatório prévio do diagnóstico, que será utilizado para fundamentar as propostas e planos de ação para a melhoria dos serviços de meteorologia e monitoramento climático da agricultura”.
Essas informações meteorológicas e climatológicas são fundamentais para os produtores e para o funcionamento das políticas agrícolas como o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), Seguro da Agricultura Familiar (Seaf), Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), Garantia Safra (GS) e Zoneamento Agrícola de Risco Climáticos (Zarc), que oferecem ao produtor a possibilidade de mitigar riscos das perdas decorrentes de intempéries climáticas adversas.
Para Paulo Barroso, pesquisador da Embrapa Territorial, afirmou que “melhores serviços de meteorologia agrícola e de monitoramento podem prover os agentes privados e públicos com dados e previsões mais adequadas das situações climáticas que afetam as atividades do setor produtivo. A informação mais acessível também contribui com o melhor planejamento dos empreendimentos, mitigando as perdas por adversidades climáticas e representam redução de custos de produção como o valor das apólices de seguro rural e a otimização do uso de insumos agropecuários”.
O GT Agrometeorologia, coordenados pela SPA/Mapa e pelo Inmet, tem prazo até 7 de maio para apresentar o relatório com as propostas.
Participaram da reunião os representantes da Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa), Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação - (SDI/Mapa), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg) e da Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber) e Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja). Em 17 de abril, o grupo volta a se reunir em Brasília.
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