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Cotações da lula, robalo, namorado e abrótea tiveram recuo
Índice da Ceagesp indica peixes que tiveram queda de preços
Na hora de comprar peixes nesta Semana Santa, o consumidor deve ficar atento aos preços, além da sanidade. De acordo com o Índice de Preços Ceagesp de fevereiro, os pescados que tiveram as principais quedas de cotação foram lula (-22,2%), robalo (-21,3%), namorado (-17,1%) e abrótea (-4,3%). Essas cotações servem de parâmetro para o mercado nacional em setores como pescados, frutas, legumes, verduras e diversos.
Preço da lula caiu -22,2% no mês passado (Divulgação/Ceagesp)
A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo ( Ceagesp ), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulga seu índice de preços todos os meses. No mês passado, os pescados tiveram alta de 1,36%. As maiores elevações ficaram por conta da betarra (14,5%), do camarão ferro (13,5%), salmão (9,1%) e das anchovas (9%).
O Índice de Preços Ceagesp é o primeiro balizador de cotações de alimentos frescos no mercado. Trata-se de um indicador de variação dos valores praticados no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos (alho, batata, cebola, coco seco e ovos).
Lançado em 2009, o levantamento é elaborado pela Seção de Economia e Desenvolvimento (Sedes) da Ceagesp. Os 150 itens que compõem a cesta de produtos são escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade.
A Ceagesp tem a maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e diversos (alho, batata, cebola, coco seco e ovos) da América Latina: o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), por onde circulam diariamente cerca de 50 mil pessoas e 12 mil veículos
Bimestre
O Índice de Preços Ceagesp encerrou fevereiro com alta de 2,53%. No primeiro bimestre, a alta acumulada é de 5,46%. Legumes e verduras registraram ligeira retração. Os demais setores apresentaram elevação dos valores praticados.
Historicamente, janeiro e fevereiro contam com majorações de preços em razão, principalmente, do excesso de chuvas e altas temperaturas. Nesse início de ano, os problemas foram agravados pelas chuvas ocorridas no final de 2015. (Com informações da Ceagesp)
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