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Ocorrência de influenza aviária em ave de vida livre em Minas Gerais é de baixa patogenicidade
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nessa quinta-feira (1º) a detecção do vírus da influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2) em um pato de vida livre, da espécie Cairina moschata, na cidade de Pará de Minas, no estado de Minas Gerais.
A detecção de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não requer a aplicação de medidas emergenciais e não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP.
A detecção foi decorrente das ações previstas no Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e demonstra a atuação intensa do sistema de vigilância em saúde animal.
O Mapa reforça que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
Subtipos do vírus da Influenza A
Os diversos subtipos do vírus da Influenza A podem infectar esporadicamente outras espécies, como mamíferos, incluindo humanos. Os casos de infecção humana registrados são esporádicos, relacionados à exposição sem proteção adequada às aves doentes, não havendo registros de transmissão entre humanos.
Evidências de presença de outros vírus de influenza aviária de baixa patogenicidade já foram encontradas no Brasil anteriormente. Esses vírus circulam normalmente em populações de aves silvestres, principalmente as aquáticas, em todo o mundo, causando doença leve ou assintomática em aves domésticas e selvagens.
O contato direto, sem proteção adequada, com aves doentes ou mortas deve ser evitado pela população em geral. Todas as suspeitas de IA em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser notificadas imediatamente ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio ou pelo e-Sisbravet (gov.br/agricultura/pt-br/notificacao).
Novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade
Também foi confirmado nesta quinta-feira (1º) mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). No estado do Espírito Santo foram mais quatros focos, sendo três no município de Marataízes - nas espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Thalasseus maximus (trinta-réis-real) e Nannopterum brasilianum (biguá) - e um no município de Guarapari - Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando).
Os outros dois focos foram no estado do Rio de Janeiro, ambos na espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando).
ATUALIZAÇÃO: No último sábado (3) foram confirmados mais três focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres, subindo para 22 o número de confirmações de focos em aves silvestres no Brasil
No Espírito Santo foram mais dois focos, ambos no município de Vila Velha, sendo um da espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando) e um da espécie Chroicocephalus cirrocephalus (Gaivota-de-cabeça-cinza). O outro foco foi em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, em uma ave silvestre da espécie Fregata magnificens (Fragata).
Confira a situação atual dos casos de influenza aviária em aves silvestres no Brasil (Focos constatados):
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*Texto atualizado às 11h20 do dia 5/6 para acréscimo de informações
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