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No Rio Grande do Norte, ministra se reúne com produtores de camarão
Ministra Tereza Cristina com diretores da Associação Brasileira de Produtores de Camarão
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) continua viagem de trabalho pelo Nordeste, neste sábado (16), em Pendências (RN), na Fazenda Potiporã, a de maior produção de camarão do país.
Em 2015, a doença conhecida como mancha branca chegou a dizimar a produção na fazenda. A empresa foi vendida, ampliada, replanejada e, no ano passado, adotando maiores cuidados com a qualidade da água e da alimentação, passou a produzir mais do que antes de enfrentar o problema.
A ministra ainda se reuniu no município, na sede da indústria da Potiporã, com dirigentes da Associação Brasileira de Criadores de Camarão, que teve representantes do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia. A atividade envolve 3 mil empreendimentos, 30 mil.empregos diretos e cem mil empregos indiretos.
A produção do setor no ano passado foi de 77 mil toneladas destinada ao mercado nacional, com faturamento de R$ 3 bilhões. Mas, de acordo com o presidente da associação, Cristiano Peixoto Maia, no próximo ano o produto deverá passar também a ser exportado para os Estados Unidos, União Europeia e China. Entre os associados da entidade, segundo ele, 77% são pequenos produtores.
“Temos de apoiar, e não dificultar, os empreendimentos”, disse a ministra, acrescentando ser importante que o dinheiro do investidor não fique parado, mas na atividade produtiva e na geração de renda. “Queremos ser um facilitador, destravar o setor, dificultando o mínimo possível. E simplificar, sem precarizar. Vamos fazer juntos, os Três Poderes e a iniciativa privada”.
Doença do camarão
A mancha branca consta da lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como uma das doenças de animais aquáticos. É uma infecção viral que persiste durante toda a vida do animal, tendo elevada mortalidade em cultivos de camarão. Os animais que se recuperam da infecção são portadores persistentes do vírus. Estudos demonstram que o vírus tem durabilidade de 30 dias em água marinha a 30 ºC. Dura de três a quatro dias em lagoas e é inativado em um minuto a 60 ºC.
Produtores de sal
Logo cedo, antes de deixar Mossoró, Tereza Cristina se reuniu com produtores de sal, na Prefeitura Municipal. Eles reinvindicaram a classificação da atividade como de importância social, conforme previsto no Código Florestal, para que diminuam sanções ambientais às quais têm sido submetidos. A ministra informou que fará em Brasília uma reunião entre o Mapa e os ministérios do Meio Ambiente, da Casa Civil e Advocacia Geral da União para que o caso seja avaliado conjuntamente.
Na tarde deste sábado, Tereza Cristina fará visita técnica à Usina Japungu, em Santa Rita (PB). E, no domingo (17), encerra roteiro de quatro dias na região, indo a cooperativas de curtidores, artesãos e caprinobovinocultores, no município paraibano de Cabaceiras.
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