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Com certificado zoosanitário da Colômbia revisado venda de material genético deve aumentar
Exportadores de sêmen bovino que embarcam o produto para a Colômbia terão o comércio do produto facilitado. O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSA/Mapa), recebeu nesta sexta-feira (29) a confirmação da aceitação pelo Instituto Colombiano Agropecuário de nova versão do Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) para este material de reprodução.
Com a revisão do CZI, foram simplificados os controles operacionais realizados nas centrais de coleta e de processamento de sêmen, alinhando essas práticas com as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que tratam da segurança sanitária do comércio internacional deste produto.
Atualmente, a Colômbia é o principal mercado importador de genética bovina do Brasil. No ano passado, foram exportadas cerca de 70 mil doses de sêmen bovino para o melhoramento de raças leiteiras daquele país. Com essa revisão, a expectativa é de que haja incremento de 30% das exportações, na comparação com o volume embarcado em 2017.
A atualização das normas negociadas entre os serviços veterinários brasileiro e colombiano para a modernização do certificado de sêmen bovino foi feita após uma década da última revisão, graças à mitigação dos riscos sanitários.
A negociação sanitária com a Colômbia se intensificou durante a 84ª Expozebu, em Uberaba/MG. Na feira, o Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), promoveram rodadas de negociações com nove países interessados em importar material genético e animais de reprodução do Brasil. No final do evento, foram acordados diversos protocolos sanitários e outros encaminhados.
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