Cartilha sobre suinocultura de baixa carbono será apresentada no Paraná

O coordenador nacional do Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) e de Manejo Sustentável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Elvison Nunes Ramos, apresenta nesta terça-feira (18), a partir das 8h30m, na PorkExpo, em Foz do Iguaçu (PR), a cartilha com orientações a pequenos criadores sobre o projeto suinocultura de baixa emissão de carbono.

A cartilha contém informações sobre as alternativas sustentáveis e viáveis para o tratamento de dejetos. “Vamos mostrar aos produtores os benefícios econômicos e ambientais gerados com o aproveitamento dos resíduos dos animais”, diz Ramos. Há vários tipos de soluções para os dejetos. Entre elas, a compostagem e biodigestor, que produz gás e gera energia. Essas tecnologias reduzem as emissões de gases de efeito estufa.

De acordo com Ramos, o projeto – voltado inicialmente aos médios e grandes criadores – contribuiu para aumentar em 40%, nos últimos três anos, a busca por crédito na linha Tratamento de Dejetos Animais (TDA) do Programa ABC. Na safra 2013/2014 foram repassados R$ 5,8 milhões em financiamento. No ciclo 2014/2015, o montante subiu para R$ 7,6 milhões e chegou a R$ 7,8 milhões em 2015/2016.

Ramos informou ainda que o ministério está trabalhando em um projeto piloto de aproveitamento de dejetos da pecuária de leite e de corte.  O sistema funciona nos mesmos moldes da suinocultura de baixa emissão.

Matrizes

Também na terça-feira, a partir das 14h30, na  PorkExpo, será discutida a gestação coletiva de matrizes suínas. O sistema consiste no alojamento das matrizes em baias onde elas têm espaço para exercer atividades durante a maior parte do período de gestação. Em vez de serem mantidas em celas individuais, elas permanecem a maior parte da vida em grupo.

Durante o encontro, também será concluído o projeto do Mapa “Estratégias do serviço veterinário oficial e setor privado para adoção da gestação coletiva de matrizes suínas”. A iniciativa é executada por meio dos Diálogos Setoriais – uma parceria entre Brasil e Europa para troca de experiências em diversas áreas – entre elas, a agropecuária. Por seu intermédio são desenvolvidas ações como estudos e atualização científica.

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