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REUNIÃO MINISTERIAL
Após cinco anos, GT Agricultura volta a apresentar Declaração Ministerial
Após cinco anos, GT Agricultura volta a apresentar Declaração Ministerial
Ao fim do primeiro dia de debates da reunião ministerial do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, na noite desta quinta-feira (12) em Chapada dos Guimarães (MT), as delegações chegaram ao acordo para firmar uma Declaração Ministerial.
“Chegamos a um consenso e depois de cinco anos em que todos os Grupos de Trabalho chegavam, no máximo, a uma carta, conseguimos superamos as divergências e conseguimos, então, a construção de uma Declaração”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Iniciada na tarde desta quinta-feira, a reunião ministerial do GT Agro segue até o início da tarde de sexta-feira (13), quando o documento será apresentado.
Ao todo, foram realizadas quatro todas de reuniões do GT Agricultura, nos meses de fevereiro, abril, maio e junho, finalizando agora em setembro com os encontros em Mato Grosso. A etapa final registrou o maior número de adesões de ministros desde a criação do Grupo de Trabalho, em 2011. São 23 ministros e autoridades ministeriais e um total de 43 delegações participantes, incluindo os países membros e dos blocos integrantes do G20, convidados e organismos internacionais.
Os principais temas que nortearam as discussões dos ministros de Agricultura e áreas correlatas foram a Sustentabilidade nos sistemas agroalimentares em seus múltiplos aspectos; ampliação da contribuição do comércio internacional para a segurança alimentar e nutricional; o reconhecimento do papel essencial da agricultura familiar, camponeses, povos indígenas e comunidades tradicionais para sistemas alimentares sustentáveis, saudáveis e inclusivos e a promoção da integração sustentável da pesca e aquicultura nas cadeias sociais locais e globais.
Coordenador do GT Agricultura, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Roberto Perosa, explica que a Declaração Ministerial orienta os países integrantes na implementação e políticas locais.
“Quando não se obtém a Declaração, é elaborada apenas uma Carta informando sobre os acordos estabelecidos, mas a Declaração é que tem poder de fazer com que os países possam ser cobrados pela sociedade civil”, explicou o coordenador.
Conforme o ministro, a Declaração Ministerial é uma condicionante em que todos os participante se comprometem na implementação das medidas expostas no documento e serão levadas com mais força aos chefes de Estado para a reunião da Cúpula de Líderes em novembro.
“Então foi mais um avanço, a força da nossa diplomacia, da nossa capacidade, da resiliência de dialogar. É o Brasil voltando, com o presidente Lula, ao protagonismo mundial das relações diplomáticas”, finalizou Fávaro.
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