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Produção Agropecuária
Amapá fecha um ciclo fundamental no Plano de Erradicação da Aftosa
Em Macapá, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e o governador do Amapá, Waldez Góes, assinaram nesta terça-feira (5), a instrução normativa de reconhecimento do Amapá como zona livre de febre aftosa com vacinação. A região Amazônica está atualmente classificada pelo Ministério da Agricultura como de risco médio para febre aftosa.
O último registro da doença ocorreu em 2004 no município de Careiro da Várzea, Amazonas. O novo status sanitário dos estados do Amazonas e Pará – reconhecidos ontem (4) – e Amapá – reconhecido hoje (5) – representa a consolidação do Plano Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
Em entrevista coletiva, o ministro Blairo Maggi disse que hoje é um dia de celebração.
“É o coroamento de 60 anos de trabalho para o Brasil ser livre de aftosa com vacinação”, disse Blairo Maggi. “O Amapá é o último Estado no qual o Ministério da Agricultura chancela esse reconhecimento. Em abril de 2018, o Brasil será reconhecido como país livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Na sequência já temos um programa em que o Brasil será declarado livre de febre aftosa, sem vacinação.”
A retirada da vacinação começa exatamente pela Região Norte. O ministro explicou.
“Os estados do Norte foram os últimos a entrar no Programa de Erradicação da Febre Aftosa, mas serão os primeiros na atividade de produção. Isso porque o fluxo de animais segue do Norte para o Centro Oeste e para o Sul. Não poderá ser ao inverso.”
Maggi esclareceu que oportunamente os produtores dos Estados da Região Norte estarão aptos a exportar carne bovina e suína para o mercado mundial sem nenhuma restrição.
“Por não ser declarado ainda livre”, disse o ministro, “há alguns mercados em que Brasil não pode atuar. Por exemplo, o Japão, que paga muito bem. A partir do reconhecimento, o Brasil passa a ter um mercado maior. O Brasil é hoje um grande exportador de carne, mas a preços menores porque enfrentamos essas dificuldades sanitárias. Resolvido isso, vamos aumentar nossos preços. Hoje vendemos carne para mais de 150 países mundo a fora. Queremos ampliar a oferta em mercados mais competitivos, que pagam melhor, que trarão mais renda para o produtor brasileiro.”
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