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PNEFA
Acre e Rondônia devem vacinar contra aftosa pela última vez no ano que vem
Os resultados do primeiro ano de execução do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) serão discutidos entre os dias 1º e 5 de outubro, por integrantes do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de serviços veterinários oficiais (SVO), das Superintendências da Agricultura (SFA) e dos quatro laboratórios oficiais (Lanagros), que fazem a sorologia da aftosa. As reuniões serão realizadas na Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro), em Brasília.
O PNEFA completou um ano no último dia 20. Na avaliação do departamento, o plano está dentro do cronograma previsto e não teve qualquer alteração. Com isso, os estados do Acre e de Rondônia, deverão ser os primeiros a fazer a última campanha de vacinação contra a aftosa em maio do próximo ano. O Paraná, que está com suas ações sanitárias adiantadas, pleiteia a antecipação da retirada da vacinação. O relatório final do Paraná deve sair em outubro, uma vez que já houve a supervisão pelo ministério. Ainda neste ano, o Mapa definirá se o estado poderá iniciar a retirada da vacina no primeiro semestre do ano que vem.
Programação
O PNEFA visa criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa com vacinação e ampliar as zonas livres sem vacinação. Atualmente, apenas Santa Catarina é livre sem vacinação. O PNEFA tem prazo de execução entre 2017 e 2026. O reconhecimento do país como livre da doença com vacinação ocorreu em maio deste ano, em Paris, durante a reunião anual da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O plano objetiva também fortalecer as medidas de prevenção e de redução de vulnerabilidades para febre aftosa em todo o país; aprimorar as capacidades do SVO em todo o país, priorizando regiões mais vulneráveis; estimular parcerias público-privadas, ampliando a participação comunitária nas decisões e ações de prevenção da febre aftosa em todo território nacional, para garantir sustentação técnica, política e financeira ao programa; e, ainda contribuir para a modernização das ações de defesa agropecuária resultando no fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA).
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