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BRASIL-CHINA
A colaboração do Mapa na consolidação da parceria bilateral foi tema de palestra no 4° Diálogo Brasil-China
A colaboração do Mapa na consolidação da parceria bilateral foi tema de palestra no 4° Diálogo Brasil-China
A importância da cooperação bilateral no enfrentamento das mudanças climáticas e nas questões agrícolas, ambientais e na preservação da biodiversidade foram destaque do “4º Diálogo Brasil-China sobre Finanças Verdes e Cooperação em Agricultura Sustentável”, que aconteceu São Paulo (SP), nesta segunda-feira (11).
O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, que participou virtualmente da abertura, destacou a relevância das relações diplomáticas entre o Brasil e China, principalmente como a volta do presidente Lula ao comando do Brasil a sua relação de amizade com o presidente Xi Jinping.
“No ano de 2024 comemoramos os 50 anos das relações diplomáticas entre o Brasil e China e as relações diplomáticas comerciais estão expandindo a passos largos. Esse é um momento de muitas oportunidades, de estreitarmos ainda mais os nossos relacionamentos com os nossos empresários dos dois lados, comprando e vendendo, transferindo tecnologia, relações culturais. Isso fortifica e gera mais expectativas das relações. Este 4° encontro para diálogo das Finanças Verdes, é o compromisso dos dois países com a produção, o desenvolvimento e o respeito ao meio ambiente que também são fundamentais”, disse o ministro, desejando um excelente evento a todos os presentes.
O encontro reuniu representantes do agronegócio e instituições financeiras chinesas e brasileiras com o objetivo de fomentar parcerias bilaterais e iniciativas inovadoras, alavancar a cooperação em finanças verdes e discutir temas relevantes para a construção de um comércio agrícola saudável.
Representando o Mapa, a secretária-adjunta de Inovação, Desenvolvimento Sustentável Irrigação e Cooperativismo (SDI), Lizane Ferreira, trouxe um panorama das ações, políticas públicas e programas, desenvolvidos pelo ministério, que podem contribuir com o fortalecimento do comércio verde de na promoção de sistemas agroalimentares adaptáveis e resilientes.
“Temos no Brasil, enquanto Ministério da Agricultura, uma meta bastante ousada, que é a conversão de 40 milhões de hectares de pastagens com baixo vigor produtivo e para isso foi instituído o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). Daí a importância deste espaço de diálogo, em que podemos discutir novas parcerias bilaterais que venha impulsionar essa transformação a partir das metodologias de produção sustentável do Plano ABC+, ampliando a produção de alimentos saudáveis não só para a China, mas para o mundo”, disse a secretária-adjunta.
PARCERIA BILATERAL
Entre julho de 2023 e julho de 2024, a China foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, totalizando US$ 57,94 bilhões, gerando um aumento de cerca de 9% em comparação ao período anterior. Nesse período, foram comercializadas soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura.
O Brasil também importou do país asiático aproximadamente US$ 1,18 bilhão em produtos florestais e têxteis.
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