História

1940 – LFDA-RS

As atuais instalações do LFDA-RS serviam ao Serviço de Caça e Pesca.

1945 - LFDA-PE

Com a estrutura construída em 1944, houve a inauguração em 1945 das instalações da Inspetoria Regional de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura, onde também foi iniciado o funcionamento do Laboratório de Diagnóstico de doenças dos animais e a produção de vacina antirrábica.

1950 - LFDA-RS

Onde hoje está localizado o LFDA-RS, passa a ser o Serviço de Combate a Raiva.

1950 - LFDA-PE

As instalações laboratoriais abrigaram também o Instituto de Biologia Animal – IBA, que começou a produzir a vacina contra febre aftosa.

1960 - LFDA-PE

A Inspetoria de Defesa Sanitária Animal foi incorporada ao recém-criado Grupo Executivo de Produção Animal.

1965 - LFDA-RS

Após a criação da Campanha Nacional de Febre Aftosa, foi criada a UCV (Unidade de Controle de Vacinas), visando o controle de vacinas contra a aftosa produzidas no estado do Rio Grande do Sul.

1970 - LFDA-RS

A UCV passa a se chamar LARA-RS (Laboratório Regional de Apoio Animal), passando a controlar todas as vacinas contra aftosa produzidas no território brasileiro.

1970 - LFDA-PE

Através de convênio celebrado entre o Ministério da Agricultura, a Secretaria de Agricultura do Estado de Pernambuco e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o laboratório tornou-se o Centro de Pesquisa Zoopatológica, que teve curta duração, pois o laboratório tornou-se então parte integrante da Rede Nacional de Laboratório Animal.

1972 - LFDA-MG

 Em agosto de 1972 um veterinário do Ministério da Agricultura, Dr. Sérgio Coube Bougado e um consultor da OPS/OMS apresentaram um relatório sobre a importância da criação do Instituto Nacional de Patologia Veterinária, que seria um Laboratório Nacional de Referência e Adestramento em Saúde animal.

1975 – LFDA-GO

Criação do Laboratório Regional de Controle de Produtos de Origem Animal (LAPRO-GO), pela Portaria nº 75, de 20 de fevereiro de 1975. Na ocasião de sua criação, o LAPRO-GO era subordinado ao Serviço de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, da Delegacia Federal de Agricultura em Goiás (atual Superintendência Federal de Agricultura em Goiás)

1976 - LFDA-MG

O então Ministro da Agricultura, Sr. Alysson Paulinelli, publicou a Portaria n.73 implementando o Instituto Nacional de Saúde Animal -  INASA, que teria sede na cidade de Pedro Leopoldo/MG.

No mesmo ano, foi batizado de Laboratório Nacional de Referencia Animal – LANARA, que funcionaria como órgão central, contando com os Laboratórios regionais e Institutos Estaduais

1977 - LFDA-MG

Início da construção das instalações do laboratório em Pedro Leopoldo-MG.

1978 - LFDA-PA

Criado o laboratório como LARA BELÉM.

1979 - LFDA-SP

Inaugurado com o nome de LARA (Laboratório Regional de Apoio Animal), iniciou suas atividades absorvendo o Laboratório de Febre Aftosa de Barretos/SP (LAFAB).

1979 – LFDA-RS

Início do controle da vacina pronta para uso e 100% das vacinas passam a ser controladas. Animais eram vacinados no Posto Agropecuário de Não-Me-Toque/RS e posteriormente inoculados com vírus vivo da Febre Aftosa no LARA-RS (atual LFDA-RS) para verificar se estavam protegidos e não desenvolveriam a doença.

1980 - LFDA-PE

O Laboratório tornou-se responsável também pelas análises para controle de produtos de origem animal e produtos para alimentação animal, antes realizadas pelo Laboratório de Inspeção Federal.

1980 – LFDA-GO

Em 1980, o LAPRO-GO foi incluído na Rede de Laboratórios Nacionais de Referência Animal - LANARA, passando a ser denominado Laboratório de Apoio Animal de Goiás – LAPA-GO,  e realizava análises microbiológicas e físico-químicas em Produtos de Origem Animal e, a partir de 1983, passou a analisar também alimentação animal.

1981 - LFDA-SP

Absorveu o Laboratório de Produtos de Origem Animal (LAPRO) de São Paulo/SP, ampliando suas atividades para outras áreas de defesa e inspeção sanitária animal.

1982 – LFDA-SP

Entre 1982 e 1996, a partir de Convênio firmado com o PANAFTOSA, atuou na produção de vacinas contra febre aftosa, que eram distribuídas para uso em todo o território nacional. A tecnologia de produção de vacina oleosa foi então repassada aos laboratórios privados.  

1983 - LFDA-MG

Inauguração do laboratório. Na inauguração não foram entregues o Biotério nem o Infectório, que mais tarde daria lugar ao NB4.

1984 - LFDA-PA

LARA BELÉM passa a se chamar LAPA BELÉM.

1985 – LFDA-GO

Início das atividades laboratoriais da área vegetal, com a criação do Laboratório Regional Vegetal do Centro-Oeste-LARV/Centro-Oeste, sendo o Laboratório de Fertilizante e Corretivos a primeira unidade laboratorial instalada.

1985 – LFDA-SP

Início do controle de vacinas contra a raiva.

1989 – LFDA-GO

Inaugurado o Laboratório de Análises de Sementes Oficial, que migrou das instalações da Delegacia Federal de Agricultura de Goiás – DFA-GO (atual Superintendência Federal de Agricultura), onde funcionava desde 1964 ligado ao Serviço de Fiscalização de Insumos. Posteriormente, em 1991 e 1994, também foram inaugurados os Laboratórios de Bebidas, de Classificação Vegetal e de Sanidade Vegetal.

1990 – LFDA-SP

Início do controle de vacinas aviárias e o diagnóstico e caracterização de vírus hemaglutinantes em aves.

1992 – LFDA-RS

Duas invasões do Movimento Sem Terra no Posto Agropecuário de Não-Me-Toque/RS. A primeira (março) sem afetar significativamente as atividades. A segunda, ocorrida em junho, teve como consequência a posse da área pelos invasores, bem como dos equipamentos da unidade, bens e pertences dos funcionários e dos animais, que foram sacrificados em vendidos (400 bovinos e 80 suínos). Devido a isso, o controle oficial de vacinas fica paralisado por 1 ano.

1993 – LFDA-RS

Retomada do controle oficial de vacinas. Bovinos passam a ser mantidos em propriedades particulares selecionadas, que passam a ser fornecedoras de animais sensíveis (não vacinados).

1998 - LFDA-PE

Por meio da portaria 574 de 08/12/1998, houve a denominação Laboratório de Apoio Animal de Pernambuco – LAPA/Recife.

1999 a 2000 - LFDA-MG

Elaboração do projeto executivo para reforma e adequação da área do que seria o Infectório para um laboratório de segurança NB4.

2001 a 2004 - LFDA-MG

A execução da obra de construção do laboratório NB4 em Pedro Leopoldo-MG.

2005 – CRIAÇÃO DOS LANAGROS

Com a reestruturação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA – DECRETO nº 5.351 de 21 de janeiro de 2005, houve a consolidação da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários, através da criação dos Laboratórios Nacionais Agropecuários (LANAGRO), agora com a união das áreas animal e vegetal, tendo se fundido ao Laboratório de Apoio Vegetal - LAV.

Os LANAGRO passam a atuar como Unidade Gestora, com autonomia administrativa, não mais subordinado às Superintendências Federais de Agricultura.

Com a aprovação da nova Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alteração, a subordinação também saiu do Departamento de Defesa Animal para a Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA – diretamente.

O LARA-RS e o LARV-RS (Laboratório Regional de Apoio Vegetal) e a Unidade Laboratorial de Santa Catarina são fundidos. Passam a ser chamados de LANAGRO-RS (Laboratório Nacional Agropecuário), juntamente com o Posto Agropecuário de Sarandi.

O LAPA-PA passa a ser denominado LANAGRO-PA.

O LAPA-PE passa a ser denominado LANAGRO-PE.

Da união do LARA-SP com o LARV (Laboratório Regional de Apoio Vegetal) de Jundiaí, em 2005, surgiu o LANAGRO-SP. Na ocasião o SLAV-PR e o SLAV-RJ também foram absorvidos.

Já o LANARA-MG, em Pedro Leopoldo, passa a se chamar LANAGRO-MG, e absorve as unidades de Belo Horizonte e Uberlândia

O LAPA-GO, juntamente com as unidades laboratoriais de Campo Grande-MS, passam a se chamar LANAGRO-GO.

2008 - LFDA-PE

Em 2008 realizou a produção de soros hiperimunes contra Febre Aftosa – produção utilizada na fabricação da vacina contra a Febre Aftosa – lotes em uso até 2021 (data da última atualização deste texto).

2008 – LFDA-SP

Implantação do laboratório de biologia molecular.

2009 – Rede LFDA

Os laboratórios da Rede LFDA passaram a possuir acreditação junto a Coordenação Geral de Acreditação -CGCRE/Inmetro na norma ABNT NBR ISO-IEC 17025. O escopo acreditado de cada laboratório pode ser consultado no endereço http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/index.asp.

2009 – LFDA-MG

Acreditação pela International Seed Testing Association desde novembro/2009, para emissão de Certificado Internacional de Análise de Sementes (Certificado Internacional Laranja ISTA).

2013 – LFDA-SP

A Seção Laboratorial Avançada no Paraná (SLAV-PR), ligada ao LFDA-SP, é desativada, bem como SLAV-RJ, em Andradas.

2014 – LFDA-MG

Autorização de uso da Unidade de Máxima Contenção Biológica do LANAGRO/MG.

Organismo: MAPA, através da implementação da IN/SDA/MAPA Nº 05, de 28/03/2012 que estabelece o regulamento técnico de biossegurança para manipulação do Vírus da Febre Aftosa no Brasil.

2015 – LFDA-SP

Início do controle de qualidade de medicamentos veterinários e agrotóxicos.

2018 – LFDA-MG

Reconhecimento do Sistema de Gestão de Riscos Biológicos implementado no LANAGRO/MG.

Organismo: FAO/ONU, através da implementação da CWA 15793:2011, atual ISO 35001:2019 Biorisk management for laboratories and other related organisations.  

Área temática: Biossegurança e manutenção de laboratórios de alta contenção biológica.

Reconhece o LANAGRO/MG como centro de excelência em termos de contribuição de conhecimentos científicos e técnicos, serviços de diagnóstico, formação em laboratório e coordenação de estudos de pesquisa e desenvolvimento sustentável contribuindo para projetos da FAO em geral.

2018 - LFDA-RS

As unidades laboratoriais ligadas à área vegetal, que se situavam no centro da cidade de Porto Alegre, são integradas a unidade física Ponta Grossa.

2019 – Surgimento da Rede LFDA

A instituição da Rede LFDA – Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária se deu por meio do Decreto nº 9.667 de 02 de janeiro de 2019. No mesmo decreto foi criado o Departamento de Serviços Técnicos – DTEC, que passou a gerir tanto a Coordenação-Geral de Laboratórios Agropecuários (CGAL), quanto o Vigiagro.

A Rede LFDA se consolida como a Rede Oficial de Laboratórios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, prestando serviços laboratoriais de excelência que são essenciais na tomada de decisão em Defesa Agropecuária, ação tão importante para a economia de nosso país.