Eu Astrônomo: Galáxias Irregulares

🌌Talvez você já tenha reparado que as galáxias possuem formatos diferentes. Ao longo do tempo, elas foram sendo classificadas em categorias e subcategorias.

Quando o astrônomo Edwin Hubble propôs um esquema de classificação de galáxias, em seu livro The Realm of the Nebulae (1936), ele catalogou como "irregulares" todas as galáxias que não se enquadravam dentro dos tipos de espirais, elípticas e lenticulares.

Galáxias irregulares não possuem estrutura ou forma regular, elas têm pequena dimensão e grande quantidade de estrelas jovens que continuam a proliferar-se em regiões que aparecem nas imagens como zonas de cor predominantemente azul. Outra característica é a presença de nuvens de gás e poeira, onde o Hidrogênio é o elemento mais abundante.🌫

Hubble propôs a existência de três classes de galáxias irregulares: Irr1, Irr2 e anãs irregulares.

As de tipo I apresentam alguma estrutura espiral. Talvez sejam galáxias espirais que se romperam ou que não se desenvolveram totalmente. Elas não têm um bojo central, mas sim muitos aglomerados estelares jovens.

As do tipo II são compostas de estrelas muito velhas e vermelhas e normalmente possuem uma estrutura caótica. Parecem ser o resultado de algum fenômeno violento e sua aparência é mais suave, homogênea, sem grupos de estrelas evidentes.

As galáxias do terceiro tipo são conhecidas como anãs irregulares. Elas possuem baixos níveis de metalicidade, o que significa que são compostas em grande parte por Hidrogênio e Hélio.

Mais tarde, Gérard de Vaucouleurs propôs um grande aperfeiçoamento desse sistema: que as irregulares fossem classificadas como uma extensão da classificação das galáxias espirais e criou o tipo Sd.

A seguir, o tipo Sm, já no domínio das irregulares e cujo protótipo é a Grande Nuvem de Magalhães, que possui alguma estrutura espiral. O tipo Im, cuja representante é a Pequena Nuvem, que não tem nenhuma estrutura espiral. E o tipo Ir, das verdadeiramente irregulares, também chamadas de "amorfas", literalmente, galáxias "sem forma".

Curadoria: @lna.divulg

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