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TRANSPONDER DE COLETA DE DADOS AMBIENTAIS TERÁ QUALIFICAÇÃO EM VOO
Foto: Divulgação/Inpe – O novo transponder desenvolvido no CRN.
Brasília, 6 de outubro de 2015 – O modelo de voo do novo transponder para coleta de dados ambientais, desenvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), será integrado ao Itasat, nanossatélite universitário projetado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em parceria com outras instituições de ensino e com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Desenvolvido pela equipe de engenharia de nanossatélites do Centro Regional do Nordeste (CRN) do Inpe, em Natal (RN), o transponder foi entregue aos representantes da equipe do Itasat no Laboratório de Integração e Testes (LIT), em São José dos Campos (SP), na quinta-feira (1°).
A bordo do Itasat, o transponder DCS (sigla em inglês para subsistema de coleta de dados) será uma carga útil tecnológica cujo objetivo é sua qualificação em voo.
“A qualificação em voo é essencial no desenvolvimento de novas tecnologias espaciais. Em particular, o primeiro voo do novo DCS será um marco importante na missão de modernizar o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais (SBCDA)”, diz Fátima Mattiello, coordenadora de Ciência, Tecnologia e Inovação nos Centros Regionais do Inpe e membro do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.
O transponder digital poderá ser utilizado nos nanossatélites, em desenvolvimento no CRN, para o SBCDA, que hoje opera com o satélite Cbers-4, lançado em dezembro 2014, e ainda com os satélites de Coleta de Dados (SCD-1) e SCD-2, lançados na década de 1990.
Os satélites do SBCDA retransmitem informações de centenas de plataformas de coletas de dados (PCDs) instaladas por todo o país e alimentam o Sistema Nacional de Dados Ambientais (Sinda), operado pelo CRN. Os dados do Sinda são usados por instituições governamentais e do setor privado que desenvolvem aplicações e pesquisas em diferentes áreas, como previsão meteorológica e climática, estudo da química da atmosfera, controle da poluição e avaliação do potencial de energias renováveis.
Fonte: Inpe