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SPACETROOPERS BRASIL RECEBE PIT CREW AWARD EM COMPETIÇÃO DA NASA
Desenvoltura, liderança, persistência e criatividade. Estas foram as características que fizeram o Spacetroopers — primeira equipe brasileira a participar da NASA Rover Challenge — ganhar o Pit Crew Award, por ser considerada uma equipe com suporte de time exemplar no decorrer da competição. A equipe brasileira que recebeu apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTIC) também foi uma das melhores estreantes no desafio, promovido pela Agência Espacial Americana, U.S Space & Rocket Center, em Huntsville, no Alabama.
A competição Nasa Human Exploration Rover Challenge aconteceu entre os dias 30 de março e 1º de abril. Nesta edição, o objetivo foi encorajar jovens interessados pela pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para missões tripuladas a outros planetas. Para isso, os participantes tiveram que fazer o design e a construção de um rover, equipamento de locomoção.
Na prova principal, os rovers precisavam ser movidos por força humana e carregar dois estudantes, um homem e uma mulher, em um percurso de 800 metros com obstáculos que simulavam terrenos extraterrestres. O título de campeão do NASA Rover Challenge ficou com o colégio Ramon Quinones, de Porto Rico, na categoria high school e com o time 1 da Universidade de Porto Rico Humacao, na categoria universidade.
Desafios – Os seis estudantes cariocas receberam também o Jesco von Puttkamer International Team Award, melhor equipe internacional, pelo resultado e trabalho apresentados sobre os desafios que tiveram de superar para participar da competição, ou seja, a busca por recursos para desenvolver o rover e viabilizar a viagem à Nasa, e a solução adotada para transportar o carrinho até os Estados Unidos.
De acordo com Gabriel Figueiró, engenheiro da AEB, que deu suporte ao grupo, é comum que as equipes estreantes na competição não finalizem a prova, mas a brasileira apesar de não conquistar o campeonato recebeu três prêmios e chegou à final.
A equipe premiada estuda em escolas de São Gonçalo e Niterói — Santa Teresinha, Pedro II e Odete São Paio — no Rio de Janeiro. Os integrantes do grupo são os estudantes Rafaela Bastos, Nathalia Pires, Felipe Franco, Larissa Ferreira, Alexandre Rodrigues e Yago Dutra. A equipe ficou radiante com o desempenho no evento e com a experiência de representar o Brasil pela primeira vez na competição, além de serem reconhecidos internacionalmente.
Apesar de os títulos conquistados não incluírem uma premiação em dinheiro, na entrega do Jesco von Puttkamer, referente à participação de equipes internacionais, o fundador do Instituto Internacional de Educação Espacial, Half Heckel, presenteou os brasileiros pelo desempenho com uma peça mecânica denominada diferencial, no valor de U$ 800, a qual permite pedalar uma bicicleta ou rover para frente e para traz sem que a corrente se solte. A peça vai ser utilizada no próximo projeto da equipe.
Como suporte da equipe e observador, Figueiró afirma que o Brasil pode beneficiar da competição, bastante produtiva, e que para ele inspira novas ideias, entusiasmo e desperta nos jovens a curiosidade pela pesquisa ao construir, fazer ajustes necessários e adaptar o equipamento para competir com outros países.
Coordenação de Comunicação Social