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Série Amazonia 1: Embratel privatizada e substituição do Brasilsat pelo Star One
Com a privatização da Embratel, em 29 de julho de 1998, o último satélite da geração Brasilsat - o B4 - foi lançado dois anos depois. A nova designação dos satélites passou a ser Star One.
Entre 2007 e 2008, foram enviados ao espaço os satélites geoestacionários Star One C1 e Star One C2, para substituir o Brasilsat B2. Eram parte da estratégia de renovação da frota de satélites da Star One, em substituição aos satélites Brasilsat B3, B4 e B2, que se aproximavam do final de sua vida útil.
Para se ter uma ideia do avanço tecnológico em relação ao Brasilsat B2, o Star One 1 possui quase o dobro da potência do anterior e oferece cobertura de todo o território nacional. Américas do Sul e Central e o Estado da Flórida, nos Estados Unidos, também são cobertos pelo artefato.
Estatal privatizada
Com a venda para a iniciativa privada, a área de satélites da Embratel transformou-se na subsidiária Star One (atual Embratel Star One). Estabeleceu-se, então, uma joint venture com a Société Européenne des Satellites (SES-Global), que deu origem a uma companhia internacional proprietária e operadora de satélites de telecomunicações.
O Star One C1 está equipado para fornecer serviços de telecomunicações como internet e serviços digitais para o Brasil, América do Sul e países do Mercosul. O Star One C2 está equipado para fornecer serviços de telecomunicações como internet, TV, rádio, serviços digitais e telefonia para o Brasil, América do Sul e México. Ambos os satélites trabalham com as bandas C, Ku e X. A Banda C garante a oferta de sinais de voz, TV, rádio e dados, incluindo internet. A Banda Ku possibilita serviços de transmissão de vídeo diretamente aos usuários, além de internet e telefonia em localidades remotas. A banda X é uma frequência exclusiva para uso militar. Na sequência, o satélite Star One C3 substituiu o Brasilsat B3 na gama dos satélites de comunicações.
Os novos satélites possibilitaram o aumento da capacidade disponível, a expansão geográfica da abrangência de atuação e a oferta de novos serviços em banda Ku. Assim, o processo de internacionalização dos serviços via satélite da Embratel foi acelerado.
Pela atual estratégia da Embratel Star One, a denominação Brasilsat deverá desaparecer e entrar em seu lugar somente o termo Star One.
No sexto texto da série Amazonia 1, entenda o uso estratégico das telecomunicações na defesa da soberania nacional.
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