SENAI Futuros Espaciais, apoiado pela AEB, é um sucesso

O Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), e com as participações do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), promoveu o evento “SENAI: Futuros Espaciais”, sediado em Recife (PE), dentre os dias 3 e 4 de novembro.

O intuito foi aumentar o interesse dos jovens pela ciência e divulgar a parceria entre a AEB e a NASA para o desenvolvimento do satélite SPORT (Scintillation Prediction Observations Research Task), por meio do ITA e do INPE.

No primeiro dia (3/11), as atividades e palestras ministradas foram voltadas aos jovens estudantes de escolas públicas e privadas. O presidente da AEB, Carlos Moura, esteve presente para palestrar sobre a participação do Brasil no Programa Artemis, o Programa Espacial Brasileiro (PEB) e a possibilidade de futuras parcerias entre Brasil e Estados Unidos, no setor espacial.

“Tivemos a grata satisfação de reunir, na Universidade Federal de Pernambuco, mais de dois mil estudantes, focando em ciência, tecnologia e carreiras no setor espacial. Parcerias com NASA, ITA, INPE, SENAI enriquecem o objetivo de cativar valores e buscar oportunidades num setor em que o Brasil pode, cada vez mais, engajar valores”, disse o presidente da AEB.

Já o segundo dia (4/11) foi destinado aos cientistas, estudantes universitários, pesquisadores e empresários pernambucanos. Representantes do Instituto SENAI de Inovação, da NASA, da AEB, do ITA e do INPE se reuniram na Casa da Indústria (FIEPE), em Santo Amaro, em Recife (PE), para compartilhar oportunidades de pesquisas no segmento aeroespacial e contribuições que a indústria aeroespacial pode oferecer para o país.

“A FIEPE recepcionou evento marcante para a história de inovação e empreendedorismo em Pernambuco e região: SENAI-PE e ISI-TIC discutiram com NASA, AEB, ITA e INPE as oportunidades que surgem a partir das cooperações em ciência, os desenvolvimentos tecnológicos e os impulsionamentos para negócios. Conforme ressaltou, também, a Cônsul-Geral Jessica Simon, há marcos significativos e promissores nas relações Brasil-EUA. E as instituições pernambucanas, a exemplo do que já fazem via curso de pós-graduação da Rede Nordeste Aeroespacial, têm muito a contribuir para a inserção brasileira nas cadeias de valor do mercado espacial”, comenta Moura.

O evento contou com a participação do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura; do cientista líder em Clima Espacial na NASA, Dr. Jim Spann; da engenheira da NASA e gerente do projeto SPORT, Dra. Shelia Nash-Stevenson; do engenheiro do ITA, Pedro Cabral; e da chefe de Comunicações e de Relações Institucionais da NASA, Denise Hill.

O Satélite SPORT

O Satélite SPORT (Scintillation Prediction Observations Research Task) é um CubeSat 6U, com capacidade limite de 6 litros e até 9kg, voltado para pesquisas científicas na ionosfera. A missão é investigar anomalias magnéticas do Atlântico Sul, coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações como a interrupção do sinal GPS, o blackout de comunicações e interrupção na transmissão de energia.

Com previsão de lançamento para novembro de 2022, os dados captados pelo satélite serão usados pelo Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (Embrace), coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

O satélite é resultado da cooperação entre o INPE, o ITA, a NASA e universidades dos Estados Unidos, com o apoio da AEB.

Sobre a AEB

A Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.

Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.