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Programa Globe-Nasa chega a todas as regiões do Brasil
O Programa de educação ambiental Globe-Nasa, que envolve cidadãos na investigação científica e na proteção da Terra, chegou a todas as regiões do Brasil. O primeiro workshop da região Norte, foi realizado no dia 15 de agosto, em Manaus (AM), com a participação de professores e profissionais da área de saúde.
Os servidores da Agência Espacial Brasileira (AEB) e coordenadores do Globe no Brasil, Rodrigo Leonardi e Nádia Sacenco, apresentaram o programa e suas aplicações espaciais. As master trainers do Globe, a brasileira, Inês Mauad e a americana, Renée Codsi foram as responsáveis pelas atividades teóricas, práticas e pedagógicas do workshop, que aconteceu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e abordou os protocolos da larva do mosquito Aedes Aegypti e a atmosfera.
Segundo a professora Inês Mauad, a capacitação tem o objetivo de incentivar a participação da ciência cidadão, ou seja, despertar tanto nos professores como nos estudantes o interesse e envolvimento em questões relacionadas à preservação do meio ambiente.
Os participantes tiveram um dia intenso de atividades, no qual receberam informações sobre gênero do mosquito, doenças transmissíveis, fatores que interferem no ciclo de vida e reprodução dos mosquitos, epidemias, mudanças climáticas, armadilha e técnicas para a coleta de larvas, funções do aplicativo Globe Observer e importância do registro do volume de chuvas, fator primordial para entender o clima da região.
Atividades práticas
Para fazer análises e identificar larvas do mosquito, os participantes foram a campo e coletaram larvas, identificaram possíveis criadouros do mosquito, utilizando o aplicativo Globe Observer. Após às atividades de coleta, eles analisaram as amostras no microscópio, e aprenderam a identificar as larvas do mosquito transmissor de doenças, como a dengue, zika e chikungunya.
No término das atividades do workshop, o grupo recebeu orientação sobre o processo de inserção de dados ambientais na plataforma online do Globe, e também discutiu os projetos que envolvem as comunidades nos protocolos de atmosfera e uso do aplicativo em iniciativas que buscam impedir a proliferação do mosquito e de doenças transmitidas por eles.