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PRODES ESTIMA REDUÇÃO NO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA EM 2013
Foto: Divulgação/Inpe – Círculos indicam cenas Landsat utilizadas na estimativa do Prodes 2014. Roxo – municípios prioritários.
Brasília, 27 de novembro de 2014 – A estimativa da taxa anual do desmatamento medida pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que foram desmatados 4.848 km² no período de agosto de 2013 a julho de 2014.
A taxa estimada este ano indica uma redução de 18% em relação ao período anterior – Prodes 2013, em que foram medidos 5.891 km². O resultado consolidado deve ser apresentado nos próximos meses e pode variar para mais ou para menos 10% do valor estimado.
Os dados do Prodes 2014 foram divulgados em Brasília na quarta-feira (26) pelos ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Clelio Campolina Diniz, e do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira.
O Prodes utiliza imagens de satélites da classe Landsat (20 a 30 metros de resolução espacial e taxa de revisita de 16 dias) e computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal – o corte raso.
Análise – Para gerar esta estimativa, o Inpe analisou 89 imagens do Landsat 8/OLI nas regiões onde foram registrados aproximadamente 93% do desmatamento no período anterior (agosto/2012 a julho/2013) e que também cobriram os 43 municípios prioritários referidos no Decreto Federal 6.321/2007 e atualizado em 2009.
O projeto Prodes tem a colaboração do MCTI, do MMA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e está inserido como ação do MCTI no Grupo Permanente de Trabalho Interministerial (GPTI) para a redução dos índices de desmatamento da Amazônia legal, criado pelo decreto presidencial de 3 de julho de 2005. O GTPI é parte do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), lançado em 15 de março de 2004.
Esse sistema tem demonstrado ser de grande importância para as ações de planejamento de políticas públicas da Amazônia. Além de fornecer dados considerados confiáveis pela comunidade científica nacional e internacional, vem servindo de base para negociações e estabelecimento de metas de redução das emissões de CO² nas convenções internacionais do clima.
Fonte: Inpe