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OBSERVATÓRIO NACIONAL E MAST SE DESPEDEM DO METEORITO SANTA LUZIA
Foto: ON/Divulgação – Meteorito Santa Luzia deixa instalações do ON e Mast depois de quatro anos em exposição.
Brasília, 26 de junho de 2015 – O meteorito Santa Luzia, em exposição no campus do Observatório Nacional (ON) e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), no Rio de Janeiro, desde janeiro de 2011, voltará para o Museu Nacional.
Pesando quase duas toneladas, ele é o segundo maior objeto espacial encontrado no Brasil. No sábado (27) à tarde, o ON e o Mast promovem um evento de despedida do meteorito, com diversas atividades.
, como a visita à Luneta 46, o maior telescópio refrator do Brasil; palestra; e observação do céu. O início dessas atividades é às 15h.
A descoberta do meteorito Santa Luzia foi em 1927, na cidade de Santa Luzia, em Goiás (daí seu nome). Ele é composto por Ferro (92%), Níquel (6,6%), Fósforo (0,9%) e Cobalto (0,47%).
Meteoritos são pequenos corpos celestes que atravessaram a atmosfera terrestre e colidiram com a superfície do planeta. Enquanto estão viajando pelo espaço, são conhecidos como meteoroides. Passam a ser chamados de meteoros ao atravessarem a atmosfera.
Na maioria dos casos, desintegram-se por completo na atmosfera e não chegam a se chocar com a superfície terrestre. Essa queima resulta do atrito com a atmosfera e do contato com o oxigênio. Em geral o meteoro deixa um rápido rastro (ou fino traço) de luz que é visto no céu. A sua origem pode ser de fragmentos de asteroides ou de restos de cometas.
Os meteoros são conhecidos popularmente como estrelas cadentes, embora não tenham, absolutamente, qualquer forma de relação com as estrelas. A grande maioria dos meteoros é destruída antes de atingirem a superfície da Terra. Quando não se desintegram completamente e chegam à superfície terrestre, são denominados meteoritos.
Fonte: ON