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NOVOS PROJETOS RECEBEM RECURSOS DO INOVA AERODEFESA
Foto: Divulgação/FAB – Recursos dão mais um impulso para o setor aeroespacial.
Brasília, 14 de novembro de 2014 – O Plano de Apoio Conjunto Inova Aerodefesa beneficiará mais de 60 projetos de empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), com recursos não-reembolsáveis que podem superar R$ 290 milhões.
Fruto de uma parceria entre o Ministério da Defesa (MD), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), o plano foi criado para impulsionar a produtividade do setor, por meio de incentivo financeiro para o desenvolvimento de tecnologias.
Além de gerar avanço cientifico, os produtos, criados a partir desse upgrade tecnológico, serão usados em ações estratégicas para a Defesa Nacional.
O balanço dos projetos pré-selecionados, bem como os avanços e próximos desafios do Inova Aerodefesa, foram debatidos, nesta semana, no encontro que reuniu representantes dos órgãos envolvidos.
Para o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do MD, general Aderico Mattioli, o plano possibilitou que fosse feito um diagnostico completo do setor, não apenas sob a ótica dos interesses da Defesa, como também do ponto de vista da viabilidade econômica dos projetos. “O principal disso tudo é o nível de discussão que hoje conseguimos atingir, que ultrapassa o universo da Defesa”, avaliou o general.
Incremento – Entre os projetos que receberão recursos do governo estão equipamentos de comunicações submarinas, radares, sistemas associados à microssatélites, além de produtos de comando e controle e sistemas de segurança e de vigilância. A maioria deles reúne em sua composição tecnologias que o Brasil, até pouco tempo, precisava comprar no exterior, mas que passaram a ser desenvolvidos no país graças a iniciativas de fomento para a indústria de defesa.
“Todas as linhas do edital receberam uma demanda qualificada de projetos”, explicou o gerente do Departamento das Indústrias Aeroespaciais da Finep, William Respondevesk.
Para o engenheiro da área industrial do BNDES, Sergio Schmitt, o Inova Aerodefesa foi importante também para que o banco passasse a conhecer melhor o setor e seu potencial para o desenvolvimento do país.
“Não tínhamos muitos projetos no setor de defesa e agora essa passa a ser uma nova área de interesse. Os projetos apoiados são de grande importância porque são produtos e tecnologias que, até então, o país não tinha autonomia de fabricação”, ressaltou.
Fonte: DefesaNet