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ESTUDANTES SE PREPARAM PARA OLIMPÍADAS INTERNACIONAIS DE ASTRONOMIA
Brasília, 22 de junho de 2015 – Os jovens que representarão o Brasil nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês) e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa) se reuniram de sexta-feira (19) a domingo (21) no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Brazópolis (MG), para um treinamento com especialistas.
As aulas intensificam a preparação dos alunos para as provas que responderão em ambos os eventos internacionais. Eles também participaram de oficinas de atividades e observação do céu noturno de maneira panorâmica, a olho nu, e com instrumentos profissionais do LNA, tais como o telescópio Zeiss, de 60 centímetros de diâmetro.
A 9ª IOAA 2015 se realiza de 26 de julho a 4 de agosto próximos, na Indonésia. A 7ª Olaa será em Barra do Piraí (RJ), de 27 de setembro a 4 de outubro.
O treinamento teve coordenação dos astrônomos Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Eugênio Reis Neto, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), e João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
A equipe tem ainda a cooperação do professor Vitor Lyra, da Escola Educativa de São Carlos, do doutorando Alberto Mesquita, do Observatório Nacional (ON), e dos planetaristas Leandro Faria e Bruna Senra, ambos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Equipes – A seleção que irá para a IOAA é formada pelos alunos Carolina Lima Guimarães, de Vitória (ES), Felipe Roz Barscevicius, de Sorocaba (SP), João Paulo Krug Paiva, de Curitiba (PR), Pedro Henrique da Silva Dias, de Porto Alegre (RS) e Yassin Rany Khalil, de Primavera do Leste (MT).
A delegação nacional na Olaa é formada por Ana Paulo Lopes Schuch, de Porto Alegre (RS), Renner Leite Lucena, de Fortaleza (CE), Gustavo Guedes Faria, de São José dos Campos (SP), Leonardo Henrique Martins Florentino e Víctor Gomes Pires, ambos de São Paulo (SP).
Além deles, participaram do treinamento a equipe reserva composta pelos estudantes Giancarlo Siniscalchi Sciacca Guimarães Pereira, de São Paulo(SP), Adrisson Rogerio Samersla, de Porto Alegre (RS), Eduardo Seiji Miyazato Ferrer, de Suzano (SP), Lucas Camargo da Silva, de São José (SC), e Beatriz Marques de Brito, de São Bernardo do Campo (SP).
Etapas – Para integrar uma dessas equipes internacionais, o candidato precisa, primeiramente, de uma excelente pontuação na prova nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, é preciso participar de provas seletivas online. E, finalmente, caso seja classificado, o estudante realiza uma prova final presencial.
Depois de todo esse processo, os selecionados para compor as equipes realizam treinamentos intensivos, onde aprendem a operar telescópios, a construir foguetes e bases de lançamento e aprimoram seus conhecimentos de Astronomia.
A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da Olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, podendo receber apoio de diferentes setores da sociedade.
Já a Olaa é coordenada por astrônomos brasileiros, argentinos, uruguaios e de outros países da América Latina. Ocorre desde 2009, quando foi fundada na cidade de Montevidéu, no Uruguai.
A OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Fonte: OBA