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ESTUDANTE BRASILEIRO INTEGRA PROJETO DE SATÉLITE DA NASA
Foto: Mateus Oliveira/Arquivo pessoal – O estudante da UFMG em visita a exposição espacial nos Estados Unidos.
Brasília, 12 de março de 2015 – O estudante de engenharia aeroespacial da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mateus Oliveira, de 22 anos, foi convidado a participar do projeto Rascal patrocinado pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) na Universidade de Saint Louis.
Bolsista do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), Oliveira passou a trabalhar no laboratório de sistemas espaciais após cursar uma disciplina prática ministrada pelo diretor da equipe da Nasa e obter boas notas. A Agência tem projetos educacionais e parcerias com muitas universidades do país e, anualmente, seleciona os melhores projetos para serem lançados no espaço por meio do seu programa educacional de nanossatélites.
Natural da cidade de Pará de Minas, cerca de 80 quilômetros de Belo Horizonte, Oliveira, que está nos Estados Unidos há nove meses, acredita “que participar desse projeto é um incentivo para muitos estudantes brasileiros”. Além de trabalhar no laboratório ele também assiste às aulas.
No laboratório em que trabalha, o jovem tem tido a compreensão dos colegas que o ajudam quando enfrenta dificuldades com alguns termos técnicos. “Eles são muito prestativos e, além disso, o projeto tem extensa documentação e posso pesquisar e estudar termos e conceitos”, afirma.
Rascal – O laboratório de sistemas espaciais, que Oliveira faz parte, é responsável pelo projeto Rascal, um satélite de duas pequenas naves espaciais para aprimorar tecnológicas de operações de proximidades e percepção no espaço. O lançamento do satélite está previsto para 2016.
De acordo com o estudante, após serem lançadas no espaço, uma nave espacial irá se sincronizar com a outra e assim obter parâmetros como distância e velocidade, que depois serão processados e poderão contribuir para aprimorar manobras. “Não esperava ter uma oportunidade como essa durante a faculdade. É uma grande conquista para a minha carreira”, afirma o jovem.
Quando voltar ao Brasil, Oliveira planeja organizar melhor seu tempo. “Quero fazer as minhas atividades obrigatórias e ter tempo para o lazer”. Pretende também aplicar a experiência do intercâmbio para participar de um projeto de pesquisa sobre análise estrutural. “Ainda não decidi sobre o que farei após me formar”, afirma ele, que no momento está focado em aproveitar experiência internacional.
CCS com informações do G1