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ENCONTRO DISCUTE COOPERAÇÃO EM DEFESA
Foto: Felipe Barra/MD – Apresentação do Pese na reunião do Ibas.
Brasília, 20 de novembro de 2014 – Cooperação nas áreas de ciência, tecnologia e engenharia militar integrou a pauta de discussões do 6° Encontro do Grupo de Trabalho Conjunto de Defesa do Ibas, grupo trilateral formado por Índia, Brasil e África do Sul, que se realizou esta semana na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro.
De acordo com o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa (MD), general Aderico Mattioli, o evento objetivou “encontrar pontos comuns ainda não explorados”. Segundo ele, os assuntos tratados já são debatidos há alguns anos entre os três países.
Para o diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD, brigadeiro José Euclides, Índia, Brasil e África do Sul têm níveis de desenvolvimento tecnológicos muito parecidos. Nesse sentido, destacou que alguns projetos são incrementados em conjunto com as Forças Armadas dos três países e que “a 6ª reunião é uma oportunidade para ampliar essas parcerias e negócios futuros”.
Pese – O Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (Pese) foi tema de uma das apresentações do dia. Os estrangeiros conheceram a estrutura organizacional do setor. “Temos cooperação com a Telebras e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)”, explicou o coronel Paulo Vasconcellos, do Estado-Maior da Aeronáutica.
O Pese foi criado para atender necessidades estratégicas das Forças Armadas e da sociedade brasileira. A responsabilidade pelo projeto é do Ministério da Defesa, por meio da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (Ccise).
Uma das missões do programa é prover infraestrutura espacial para ser usada no Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz), no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), no Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra), no Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), entre outros.
Vasconcellos enfatizou a importância da iniciativa, citando como exemplo a possibilidade de incrementar a capacidade de comunicações por satélite “no meio da selva”.
Fonte: Ministério da Defesa