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ECLIPSE TOTAL DA LUA NO FIM DE SEMANA SERÁ VISTO NO BRASIL
Ilustração: Eclipsewise/Divulgação – Regiões da Terra com visibilidade do eclipse no final de semana.
Brasília, 24 de setembro de 2015 – Na passagem do domingo (27) para segunda-feira (28) ocorre mais um eclipse total da Lua. Além do Brasil o fenômeno será visível nas Américas do Norte, Central e Sul, Europa, África e oeste da Ásia. A fase de sobra do eclipse no Brasil será observada das 22h07 do domingo à 01h27 de segunda.
Segundo a Agência Espacial norte-americana (Nasa), o eclipse coincide ao mesmo tempo em que uma superlua. De acordo com a Nasa, o fato é tão rara que ocorreu apenas cinco vezes ao longo do século 20, sendo que a última foi em 1982. Depois deste domingo, o fenômeno só deve se repetir em 2033.
Esta superlua, a segunda do ano, será a mais próxima da superfície terrestre. No Brasil a Lua começa a escurecer por volta das 22h ganhando uma coloração avermelhada, conhecida como Lua de Sangue. Cerca de uma hora depois, o astro estará completamente eclipsado só voltando ao normal por volta de 1h30 da segunda-feira.
As superluas ocorrem porque a órbita do nosso satélite natural é elíptica. Isso faz com que exista um ponto chamado de perigeu, em que a Lua fica literalmente mais próxima da Terra. A impressão que temos em dias como este domingo é de que ela esteja 30% mais brilhante e 14% maior do que o normal.
Já o eclipse lunar total ocorre quando a Lua passa pela sombra que nosso planeta projeta a partir da luz que recebe do Sol. Os efeitos começam a ser percebidos a olho nu quando o satélite natural entra na região mais central e escura da sombra, chamada de umbra (a área periférica recebe o nome de penumbra). A cor vermelha é resultado da influência da atmosfera terrestre nos raios de luz.
A palavra eclipse significa desaparecimento ou ocultação, ou seja, torna-se eclipsado algum astro ou objeto encoberto por outro.
Equipamentos – Ao contrário dos eclipses solares, que requerem instrumentos e filtros apropriados para se evitar dados aos olhos, as pessoas não precisarão usar equipamentos ópticos como binóculos, telescópios e filtros para acompanhar o eclipse lunar.
Desde as origens da humanidade os eclipses são contemplados e, a partir da Antiguidade, seus mecanismos começaram a ser compreendidos pelos precursores da Ciência e Filosofia. Hoje, o fenômeno ainda tem relativa importância à Ciência e muita para a Cultura e Educação.
No século 5 (a.C.) a projeção circular da Terra sobre a Lua, quando de eclipse lunar, demonstrava a esferecidade do planeta e a recorrência regular do fenômeno tornou possível sua previsão.
CCS com Notícias do Universo e O Globo