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Divulgados os resultados da OBSAT
Em Oficina de Cubesats realizada no dia 12 de junho, foram divulgados os resultados finais da primeira fase da Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT). Ministrada pelo professor Rafael Aroca, da Universidade Federal de São Carlos e organizador da OBSAT, a oficina foi ministrada dentro do 1º Seminário Internacional de Astronomia e Astronáutica, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, mandou mensagem para os grupos escolhidos parabenizando pela conquista. “Estamos agora encerrando a primeira fase e foram diversas as equipes que se candidataram no Brasil todo. Estamos muito felizes pois apareceram propostas muito interessantes“, disse Moura.
“Foi uma escolha muito difícil, mas conseguimos mais kits e pudemos agraciar um maior número de pessoas“, informou Rafael Aroca. A lista com o nome dos escolhidos já está no site da OBSAT. Daniel Lavouras, do MCTI, que participou da palestra de Rafael como mediador, ressaltou como a Olimpíada tinha equipes diversificadas. “Tem de tudo. O país inteiro participando”, ressaltou.
A Olimpíada Brasileira de Satélites é uma olimpíada científica de abrangência nacional, concebida pelo MCTI e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo da olímpiada é promover a popularização e difusão da ciência e tecnologia junto aos estudantes brasileiros, além de despertar o interesse por carreiras na área de ciência e tecnologia.
O desafio para os estudantes da olímpiada é de ajustar todos os principais subsistemas encontrados em um satélite de pequeno porte (Cansats ou CubeSats), como energia, sensores e um sistema de comunicação, em um volume mínimo, além de propor e desenvolver uma aplicação. Assim, os participantes terão a oportunidade de desenvolver, integrar, testar, lançar e analisar os dados obtidos. O projeto de satélites de pequeno porte (CanSats e CubeSats, no caso desta olimpíada científica) aborda diversos ramos do conhecimento de maneira interdisciplinar, promovendo o ensino, colaboração e trabalho em equipe.
As equipes podem ser compostas por 2 a 4 estudantes, tutoradas por um mentor maior de 18 anos, sendo organizadas em três categorias: ensino fundamental II; ensino médio e técnico; e ensino superior.
A OBSAT é composta de 5 fases:
● Fase 1: Planejamento - Imagine seu CanSat ou CubeSat!
● Fase 2: Construa, programe, teste seu satélite!
● Fase 3: Lance seu satélite! - etapas regionais
● Fase 4: Lance seu satélite! - etapa nacional
● Fase 5: Mostre seus resultados para o mundo!
Com o fim da Fase 1, as equipes selecionadas entram na próxima etapa, com a construção e teste dos seus projetos. “Na continuidade, os alunos, desde os mais jovens até os níveis mais avançados, com seus professores e seus pesquisadores, vão ter um trabalho intenso. Nós vamos acompanhar com nossa equipe junto com as instituições que estão conosco, e tenho certeza que, no final, todos vão ficar muito satisfeitos com o quanto aprenderam e avançaram e o quanto a gente ainda pode fazer”, concluiu o presidente da AEB, Carlos Moura.
A lista dos classificados na 1ª fase está disponível em https://www.obsat.org.br/
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira, órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.
Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
Coordenação de Comunicação Social - CCS