Conferência Estadual de CT&I em São Paulo impulsiona temas estratégicos para o Programa Espacial Brasileiro

Nos dias 07 e 08 de março, a Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) de São Paulo, reuniu representantes de instituições científicas, empreendedores, sociedade civil e setor público. O evento, integrante da 5ª Conferência Nacional do Ministério da Científica, Tecnologia e Inovação (MCTI), antecipa discussões fundamentais para orientar políticas públicas estaduais e contribuir para a elaboração da Estratégia Nacional de CT&I (2024-2035).

Com o objetivo de abordar temas cruciais para o desenvolvimento tecnológico do país, a conferência focalizou na formulação de uma Nova Política Estadual, com destaque para a recuperação do Sistema Nacional, inovação empresarial na reindustrialização e o papel estratégico da CT&I em programas nacionais.

O Coordenador da Unidade Regional da Agência Espacial Brasileira de São José dos Campos (URSJC/AEB), Alexandre Oliveira, participou do evento. Ele ressaltou a importância dos temas discutidos, que se alinham diretamente com o Programa Espacial Brasileiro. "Vários assuntos abordados na Conferência Estadual de CT&I estão intimamente ligados ao Programa Espacial e são de altíssima relevância. O nosso Plano Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) 2022-2031 identificou, inclusive, prioridades que o Programa Espacial Brasileiro deve observar em suas demandas de atendimento à sociedade," afirmou.

As temáticas levantadas foram amplas e estratégicas, de áreas como Financiamento e Organização da Pesquisa e Inovação, Fortalecimento dos Sistemas Regionais e Estaduais de CT&I, Grandes Desafios na Área de Saúde, Transição Digital e Inteligência Artificial, Mudanças Climáticas e Transição Energética, Meio-Ambiente e Diversidade Biológica, Formação de Pessoas para CT&I e a interseção entre Ciência, Tecnologia e Sociedade.

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou por meio de vídeoconferência, onde destacou a relevância da participação feminina na ciência e elogiou a estrutura de pesquisa e desenvolvimento do estado de São Paulo. “A gente reforça o nosso compromisso de instituir políticas e programas que sejam capazes de atuar na superação das desigualdades de gênero, a exemplo do edital Meninas e Mulheres que lançamos nesta semana, garantindo 100 milhões para fomentar a participação feminina nas carreiras de exatas, engenharias e computação”, declarou a ministra.

"A ciência brasileira só tem a ganhar com a diversidade e, especialmente, com a participação ativa das mulheres em todas as áreas científicas. São Paulo, com sua robusta estrutura de pesquisa e desenvolvimento, desempenha um papel fundamental nesse cenário," completou.

A conferência contou com a presença de diversas instituições locais, incluindo USP, Unifesp, INPE, Unicamp, Unesp, UFSCar, UnG, UFABC, FAPESP, IFSP, FGV, Senai SP, IPEA, SCTI, PGE/SP, SBPC, U.Mackenzie, ITA, PUC-SP, DIEESE, IPT, entre outras organizações da sociedade civil e jornalistas. A participação dessas instituições foi fundamental para o sucesso das discussões em prol da nova Estratégia Nacional de CT&I (2024-2035).

Sobre a AEB

A Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.

Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.