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CHUVA DE METEOROS ATINGE PONTO MÁXIMO NESTA TERÇA-FEIRA (12)
Brasília, 12 de agosto de 2014 – A Terra está atravessando um cinturão de fragmentos de cometa chamados Perseidas. Essa trajetória provoca um fenômeno denominado de chuva de meteoros, que risca o céu anualmente e que terá seu ápice entre hoje (12) e quarta-feira (13).
A chuva de meteoros pode ser vista a olho nu no Brasil. “Se quiser observar o fenômeno, prefira ficar sentado em uma confortável cadeira reclinável, em lugares com pouca iluminação, afastados de grandes centros”, recomenda o professor Gustavo Amaral Lanfranchi, coordenador do Mestrado em Astrofísica da Universidade Cruzeiro do Sul.
O evento pode ser visto com mais intensidade no Norte e Nordeste, pois a constelação de Perseu (de onde a chuva parece se originar) fica baixa no horizonte. Em São Paulo, ela aparece no horizonte só de madrugada, entre 1h e 2h. Porém, segundo Lanfranchi, por causa da claridade da Lua Cheia, o efeito da chuva de meteoros será um pouco menor dessa vez.
Este ano, o evento começou no dia 17 de julho e deve ficar visível até o próximo dia 24. De acordo com Lanfranchi, as Perseidas riscam o céu só uma vez por ano, mas chuvas de meteoros em geral ocorrem com frequência. A próxima do ano, por exemplo, será em outubro.
Processo – Segundo o professor, quando a Terra cruza a trajetória de um corpo celeste (normalmente um cometa), as partículas deixadas por ele no espaço entram na atmosfera terrestre. O atrito gerado nessa entrada queima as partículas em um processo que dá origem aos meteoros (chamados de estrelas cadentes), que parecem riscar o céu.
Em função da grande quantidade de partículas que entram na atmosfera, o fenômeno é chamado de chuva de meteoros. No caso da chuva de meteoros Perseidas, a Terra passa pela órbita do cometa Swift-Tuttle.
Os Perseidas, que ganharam esse nome por causa da constelação de Perseu, são fragmentos rochosos do tamanho de um grão de areia ou uma ervilha, ejetados do Swift-Tuttle, que se desintegra lentamente em sua órbita em torno do Sol.
Com o passar dos séculos, os restos do cometa se espalharam ao longo da órbita para formar um jato de partículas com centenas de milhões de quilômetros de extensão. A trajetória terrestre em torno do Sol cruza com este jato luminoso todos os anos em meados de agosto.
Fonte: Info Online