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Brasil tem 33 projetos publicados no portal The GLOBE Program
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Neste ano, a Regional da América Latina e do Caribe do Programa GLOBE teve 52 trabalhos aceitos para o Simpósio Virtual Internacional de Ciências (IVSS), sendo 33 trabalhos de escolas brasileiras. O número foi o dobro em relação ao ano de 2024, o que demonstra um crescimento significativo no engajamento e na produção científica dos estudantes brasileiros.
Com a temática “30 anos de GLOBE: entendendo o passado, o presente e o futuro”, esta edição do IVSS foi uma oportunidade para os estudantes mostrarem suas pesquisas para toda a comunidade científica do Programa. O Simpósio incentivou estudantes dos 127 países membros a fazerem suas próprias pesquisas científicas sobre sistemas terrestres usando dados do GLOBE.
Os projetos foram julgados por cientistas de prestígio e profissionais STEM em dezenas de nações nas quais o Programa faz parte. Os trabalhos aceitos são divulgados no site oficial da iniciativa como Relatórios de Pesquisa de Estudantes.
Segundo a Coordenadora de Desenvolvimento de Competências e Tecnologia e do Programa GLOBE no Brasil, Aline Veloso, o aumento das pesquisas brasileiras reflete não somente um maior interesse na pesquisa científica, mas também o fortalecimento das iniciativas educacionais voltadas à investigação ambiental e à colaboração internacional.
Conheça os projetos selecionados:
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Análise Comparativa do Uso e Cobertura da Terra em Alcântara, Maranhão, Brasil
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Análise da captura de CO₂ pelos cajueiros do parque Dom Nivaldo Monte em Natal–RN
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Análise dos fatores determinantes na desproteção do solo no Potengi e consequências socioambientais
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Da Erosão à Engorda: Impactos e Transformações na Praia de Ponta Negra com o GLOBE Observer
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Ecofilter: avaliação e monitoramento inteligente de água usando tecnologia verde
- Estimativa de sequestro de carbono por cajueiros em mata ciliar do rio Pitimbu
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Estudo e monitoramento da presença de agrotóxicos no solo e na água e seus impactos ambientais
- freireEcOrla: Projeto de orla ecológica para a cidade de Baía Formosa/RN com registros de dados no Land Cover e protocolo árvore do Globe Observer
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Identificação de Focos de Mosquitos Vetores em Regiões Próximas a Esgotos a Céu Aberto
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Impacto da Cobertura Vegetal na Capacidade de Drenagem das Lagoas de Captação
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Influência da Cobertura de Nuvens na Produção de Energia Fotovoltaica em Canguaretama–RN
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JARDIM TÓXICO: Uma proposta de ensino no combate ao mosquito da dengue
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O impacto do cultivo de algodão em goiânia no aquecimento global e como o programa globe pode ajudar
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O óleo de ninho como alternativa ao combate de larvas do mosquito Aedes aegypti
- O uso do Globe Observer como ferramenta pedagógica, investigação e análise
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Pic-Steam mapeamento de mosquitos na escola município de campinas–região sudoeste
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Por que as mangas espada de frente à nossa escola estão diminuindo de tamanho?
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Potencial de proliferação do Aedes aegypti em lagos de captação
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Projeto ambiente vivo na perspectiva dos guardiões escolares, um processo de construção da cidadania
O Programa GLOBE
É um programa internacional de ciência e educação ambiental que promove a participação de estudantes, professores, cientistas e cidadãos em coletas de dados ambientais e estudos científicos, contribuindo de maneira significativa para a compreensão do meio ambiente em escalas locais, regionais e globais.
O Programa GLOBE, que significa Programa Global de Aprendizagem e Observações em Benefício do Meio Ambiente (do inglês, Global Learning and Observations to Benefit the Environment), foi implementado pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) em 1994. O Programa conta com uma rede formada por 126 países, mais de 38 mil escolas, 42 mil professores e 228 mil cientistas cidadãos. Saiba mais sobre a iniciativa aqui.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.
Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.