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Começam no início de 2009 os trabalhos para a revisão do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), documento que norteia as atividades espaciais no País. A informação foi dada durante a 59ª Reunião do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira, que aconteceu nessa quarta-feira (3), em Brasília. “Será feito um amplo estudo sobre as demandas e capacidade técnica do programa espacial que será usado para basear as ações que deverão contemplar o novo PNAE”, informou Carlos Ganem, presidente da AEB.
O novo PNAE deverá ser concluído em aproximadamente um ano e sua elaboração envolverá a participação da sociedade, dos setores acadêmico e industrial além de atores importantes do executivo e legislativo. Já na próxima reunião do Conselho, marcada para maio, haverá a apresentação do andamento das ações.
As ações do programa espacial de 2008 também foram discutidas na reunião. O diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Himilcon Carvalho, informou aos conselheiros sobre a atual situação do Complexo Espacial de Alcântara (CEA), que recentemente teve seu território reduzido por uma medida do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que concedeu a titularidade das terras a comunidades quilombolas. E sobre a demarcação do sítio destinado a empresa binacional Alcântara Cyclone Space.
Sobre os foguetes brasileiros, Himilcon disse que já está autorizado o início das obras para a reconstrução da Torre Móvel de Integração (TMI), que irá lançar o Veículo Lançador de Satélites (VLS). E ainda, que aconteceu com sucesso o lançamento dos veículos de sondagem Orion e VSB-30.
No caso dos satélites, ele ressaltou que já foi lançada licitação para a contratação de subsistemas para a Plataforma Multimissão (PMM), que os testes de recepção dos dados do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers), na África do Sul e Egito, foram bem-sucedidos, e que os modelos de engenharia dos Cbers 3 e 4 já estão prontos. Himilcon ainda apresentou o andamento dos estudos para o Satélite Geoestácionário Brasileiro (SGB), que está em fase de estudo de demandas.