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AEB FAZ SEGUNDA REUNIÃO PARA AVALIAÇÃO CRÍTICA DO PROGRAMA ESPACIAL
A segunda parte da série de reuniões intitulada “Alinhamento Estratégico e Revisão Crítica do Programa Espacial Brasileiro”, coordenada pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, aconteceu, ontem (18), no auditório da AEB.
Nesse novo encontro, a intenção era conhecer as demandas de órgãos de governo para área espacial. Várias instituições, inclusive as que não atuam diretamente no Programa Espacial como a Agência Nacional das Águas (ANA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foram convidadas a explanarem sobre suas necessidades. A intenção é que, uma vez conhecidas as demandas, elas direcionem as ações do Programa Espacial.
Ao fim do encontro, que teve a aplicação e uso de satélites como pauta principal, foi verificada a importância de se dar prosseguimento ao programa sino-brasileiro de satélites que já colocou no ar os Cbers 1, 2 e 2B e, também, dar continuidade aos estudos e projetos de viabilidade do satélite GPM. Existem, ainda, diversas demandas para o uso de satélites radar, de telecomunicações e de meteorologia. Este último, inclusive, foi destaque na fala do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, que ressaltou a importância desse tipo de satélite, para o novo projeto coordenado por ele, na prevenção de desastres naturais.
Para Raupp esta série de encontros está sendo de vital importância para o futuro do Programa Espacial. Além de serem discutidos todos os aspectos inerentes ao Programa, ela conta com a participação de todos os seus protagonistas. “Todos Estiveram envolvidos neste esforço em prol do desenvolvimento do Programa. Isso é fundamental. Espero que continue tudo desta maneira”, disse Raupp.
Na visão do diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos, Himilcon Carvalho, este segundo encontro servirá para definir ações futuras. “É a partir do conhecimento das demandas geradas pelos órgãos de governo e da iniciativa privada que poderemos reavaliar e, onde necessário, reformular o programa de satélites”, finalizou Himilcon.