O que faz o profissional de Inteligência
A atividade de Inteligência divide-se predominantemente em quatro grandes áreas de atuação.
Inteligência
Processamento de informações sobre temas estratégicos de interesse nacional. O profissional produz conhecimentos de Inteligência para orientar a tomada de decisão dos usuários – em especial a Presidência da República –, que utilizam esses conhecimentos para dar subsídio à formulação de políticas públicas. Questões geopolíticas, ameaças terroristas, crime organizado e inteligência cibernética são exemplos de atuação da Inteligência de Estado.
Contrainteligência
Proteção e a salvaguarda de conhecimentos sensíveis, relativos à segurança e aos interesses do Estado e da sociedade brasileiros. O profissional avalia as ameaças, internas e externas, com o objetivo de produzir conhecimento para neutralizar a interferência indevida nos assuntos de interesse nacional, proteger os setores estratégicos do Brasil e promover a segurança das comunicações. Contraespionagem, análise da interferência externa e criptografia de Estado são exemplos de atuação da Contrainteligência.
Operações
Atividades especializadas para a obtenção de dados e informações não disponíveis em fontes abertas. O profissional atua predominantemente em campo, aplicando técnicas operacionais para obter informações de interesse das áreas de Inteligência e de Contrainteligência, que são utilizadas na produção de conhecimentos. O trabalho segue rigorosamente os preceitos determinados pela legislação brasileira, com irrestrita observância dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado.
Ensino de Inteligência
Dada a natureza da Atividade de Inteligência, os servidores recebem capacitação na própria ABIN. Nesta área, o profissional atua no desenvolvimento da Doutrina Nacional de Inteligência e no ensino. Por meio da Escola de Inteligência, a Agência oferece cursos, inclusive de pós-graduação, nas diversas temáticas de atuação da Inteligência de Estado, tanto aos seus servidores quanto aos órgãos parceiros, em especial ao Sistema Brasileiro de Inteligência.