Mulheres na Inteligência
A abrangência e a sensibilidade dos temas atinentes à Atividade de Inteligência exigem que o quadro de profissionais da ABIN seja plural, não apenas com servidoras e servidores de diferentes formações acadêmicas e abertura ao trabalho interdisciplinar, mas também com equilíbrio de gênero, múltiplas origens e experiências.
A relevância da presença de mulheres na carreira de Inteligência é uma decorrência lógica da própria natureza do ofício: uma atividade criteriosa, colaborativa, versátil, criativa e crítica.
Para uma atividade que assessora o Poder Executivo no atingimento dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, sem tal representação das servidoras em um órgão de Estado, não há como construir uma sociedade livre, justa e solidária, que promova o bem de todos. Nem mesmo é possível entender de forma plena os desafios do país e do mundo sem a voz e o pensamento das mulheres.
Criada em 1999, a Agência contou, já nos seus primeiros anos, com uma diretora-geral, Marisa Del'Isola, que foi professora da Escola de Inteligência. Ao longo dessas duas décadas, diversas analistas, agentes, instrutoras, coordenadoras, superintendentes, adidas, assessoras e diretoras de departamento escreveram a história do órgão, com excelência técnica.
A Agência Brasileira de Inteligência reconhece que ainda há muitos espaços a serem ocupados por mulheres e avalia que, entre eles, há oportunidades de protagonismo para elas em suas equipes. Por tudo isso, a ABIN está comprometida a tornar-se um ambiente de trabalho mais inclusivo e acolhedor para todas.