Notícias
SISBIN discute uso de nova tecnologia para a troca de informações
Representantes de 25 órgãos participaram da primeira reunião geral do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) sob a nova gestão da ABIN. Os temas centrais foram o legado dos Jogos Rio 2016 e o uso de nova ferramenta tecnológica para o intercâmbio de informações. O encontro ocorreu na sede da Agência, em Brasília/DF, na última sexta-feira – 21 de outubro.
O diretor-geral da ABIN, Janér Tesch Hosken Alvarenga, apresentou as funcionalidades do Painel Grandes Eventos – tecnologia desenvolvida pela ABIN para a comunicação rápida e segura entre os centros de Inteligência – que passará a ser utilizado nas rotinas de trabalho do SISBIN.
O painel será operado por profissionais de Inteligência da ABIN e das unidades de Inteligência dos órgãos parceiros.
Representantes de cada órgão poderão abastecer o painel com informações e consultá-lo para levar às autoridades informações atualizadas sobre situações envolvendo a segurança do país. O Painel Grandes Eventos utiliza recursos de criptografia desenvolvidos pela Agência para garantir a segurança das informações.
“Esta parceria e a dinâmica destas relações são para nós ponto vital e importante para que possamos conduzir uma agenda exitosa, positiva e capaz de gerar proatividade no cumprimento das diferentes missões aqui representadas por este grupo de instituições”, avaliou Janér Tesch.
Integrantes de 25 órgãos federais participaram da reunião
Legado olímpico
O diretor de Contraterrorismo da ABIN, Saulo Moura da Cunha, que coordenou o Centro de Inteligência dos Jogos (CIJ) na Rio 2016, registrou que a ABIN acumulou experiência na coordenação das atividades de Inteligência dos grandes eventos que será utilizada na nova dinâmica de trabalho do SISBIN.
“Recebemos o feedback de que a integração e o compartilhamento de Inteligência entre os componentes do SISBIN nos centros funcionaram de forma fluida e oportuna”, destacou.
A definição de protocolos conjuntos de ação dos três eixos – Inteligência, Defesa e Segurança Pública – foi apontada como um dos principais legados da Rio 2016 para a segurança do país.
Saulo ressaltou que os produtos do CIJ influíram decisivamente na gestão estratégica e tática dos Jogos e informou que a maioria dos incidentes ocorreu nos locais e nas situações antecipados pelas Avaliações de Riscos produzidas pela Agência.
“Estamos consolidando esse conhecimento para produzir uma sistemática de Inteligência em grandes eventos, que possa assessorar países amigos e parceiros do SISBIN com essa expertise”, registrou.
Integração é um dos grandes legados dos Jogos Olímpicos