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Revezamento da tocha é acompanhado
O revezamento da Tocha Olímpica está sendo acompanhado de perto pela ABIN. A Agência está monitorando a passagem da chama olímpica desde o início do percurso pelo país, em cada uma das cidades da rota do símbolo dos Jogos Rio 2016.
A avaliação prévia de riscos dos trajetos e a produção de documentos com orientações para as autoridades decisoras responsáveis pela segurança integram o trabalho.
A ABIN montou uma equipe específica para atuar no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICC-N) – estrutura do Ministério da Justiça, em Brasília/DF, que centraliza fluxos de informações. Além disso, há profissionais operando diretamente no Centro Nacional de Inteligência (CIN), situado na sede da ABIN e responsável pela consolidação dos conhecimentos de Inteligência, e nas superintendências estaduais da Agência.
ABIN está monitorando e avaliando trajetos em todas as cidades do percurso da Tocha Olímpica
Ameaças
O trabalho começou antes mesmo da chegada da Tocha ao Brasil. O fogo olímpico desembarcou em Brasília no dia 3 de maio. As equipes de oficiais de Inteligência da ABIN começaram a atuar dez dias antes, em 24 de abril. “O trabalho preventivo da Inteligência tem importância fundamental ao antecipar ameaças ao trajeto da tocha”, comenta o diretor do Departamento de Integração do SISBIN (Disbin), da ABIN.
Até agora, manifestações contra o governo, tentativas de apagar a tocha e protestos de trabalhadores contra empresa patrocinadora foram as principais ameaças registradas.
Agência tem cinco oficiais de Inteligência atuando diretamente no Centro Integrado de Comando e Controle
Cidades
A ABIN faz um reconhecimento prévio do percurso da tocha em cada uma das cidades pelas quais o revezamento passará. Oficiais de Inteligência das superintendências estaduais da Agência avaliam potenciais riscos à passagem da chama nas vias do trajeto. O trabalho é executado sempre previamente à chegada da comitiva olímpica. O objetivo é identificar ameaças e vulnerabilidades e subsidiar a atuação das forças públicas de segurança.
Em cada estado que a tocha chega, um Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICC-R) – versão local do CICC-N – é montado para monitorar o revezamento. Profissionais da ABIN também integram todos os CICC-Rs.
CICC-N é coordenado pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça
Nacional
O controle central do acompanhamento da tocha é feito em Brasília, no CICC-N. A Agência tem cinco oficiais de Inteligência atuando diretamente na estrutura. O local é responsável pela coordenação, em tempo real, do fluxo de informações dos eixos Segurança Pública, Defesa e Inteligência.
Até agora, a ABIN já produziu 82 Sínteses Diárias, documentos difundidos ao final de cada dia trazendo os registros mais significativos do revezamento e projetando o percurso do dia seguinte.
Também já foram produzidos 32 Relatórios de Inteligência (Relints), principalmente agrupando informações das avaliações de risco de cada unidade da federação.
“Entre as funções do trabalho, está analisar problemas e dificuldades para o trajeto e monitorar ações que possam atentar contra o revezamento”, explica o coordenador da equipe da ABIN responsável pelo acompanhamento da tocha, oficial de Inteligência Renan Barbosa Monteiro Soares.
As informações foram repassadas para autoridades de órgãos como Casa Civil, Ministério dos Esportes, Ministério da Defesa, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Púbica (Senasp) e Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge).
Números da ABIN no revezamento da Tocha Olímpica