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Retrospectiva ABIN 25 anos: conheça os desafios enfrentados pela ABIN na Copa das Confederações de 2013
Na Copa das Confederações, em 2013, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) manteve-se responsável pela coordenação da Inteligência do grande evento. Ao contrário dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que se concentraram na cidade do Rio de Janeiro/RJ, a Copa das Confederações teve como sede seis cidades brasileiras: Belo Horizonte/MG, Fortaleza/CE, Brasília/DF, Rio de Janeiro, Recife/PE e Salvador/BA. Foram formados centros de Inteligência em todas elas, tendo o de Brasília/DF a dupla função de sede e coordenação-geral dos demais.
O momento histórico em 2013 trazia uma realidade social bastante distinta da de 2007. Já existiam celulares do tipo smartphone, as redes sociais eram amplamente populares, assim como serviços de mensageria. Iniciavam-se, tanto aqui como em outros países do mundo, movimentos sociais de enorme magnitude que tomavam as ruas das cidades. E esse foi sem dúvida o maior desafio enfrentado pela Inteligência na Copa das Confederações.
Essa realidade exigia da Inteligência uma grande capacidade de antecipação, para, juntamente com os órgãos de segurança pública, garantir a execução dos jogos e a segurança dos atletas e espectadores.
Outro desafio encontrado foi conscientizar as equipes atuantes nos estádios sobre questões básicas de segurança, como áreas restritas, às quais só podem ter acesso pessoas credenciadas para tanto.
A coordenação eficiente da Inteligência e a capacidade da ABIN de agilizar o processo de tomada de decisões para resolver problemas inerentes à realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, bem como sua competência em antecipar, testar e corrigir ameaças, foi reconhecida pelo Governo Federal, que ofereceu à Agência os recursos e equipamentos necessários para reforçar o esquema de segurança da Copa das Confederações.
Os centros de Inteligência da Copa das Confederações já incorporavam mais tecnologia que os do Pan 2007. Os centros passaram a ter imagens em tempo real dos locais de jogos, painéis eletrônicos para percepção de possíveis crises, repasse eletrônico de dados entre os integrantes locais dos centros, transmissão online de relatórios de Inteligência para instituições e autoridades diversas, integração direta com centros de Inteligência policiais e outras melhorias funcionais e tecnológicas.