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Exploração de urânio no Ceará é debatida com a Indústrias Nucleares do Brasil
A retomada de projeto de exploração de urânio associado ao fosfato, em Santa Quitéria/CE – cidade localizada a 220 km da capital Fortaleza/CE e conhecida pela Mina de Itataia – foi debatida pela ABIN e a Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
A discussão foi feita durante visita do presidente da INB, Carlos Freire Moreira, à Superintendência Estadual Ceará (SECE) da Agência Brasileira de Inteligência.
Urânio e fosfato
A jazida onde está a Mina de Itataia é a maior fonte de urânio físsil do Brasil e também é rica em fosfato. O projeto da INB tornará o custo da exploração de urânio vantajoso para o país e, de acordo com a Indústrias Nucleares do Brasil, movimentará a economia da região e do Ceará.
O presidente da INB externou os desafios representados pelo projeto. O gestor solicitou o apoio da ABIN na atividade, que está incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal. A iniciativa também conta com a parceria do Governo do Estado do Ceará.
Jazida onde está a mina de Itataia tem grande potencial de produção (Foto: Governo do Ceará)
Histórico
A INB e a Agência já atuaram em parceria na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende/RJ, e na Unidade de Concentrado de Urânio, em Caetité/BA no âmbito das atribuições da ABIN junto ao Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron).