Tecnologia
A ABIN conta em sua estrutura com uma área de tecnologia que desenvolve programas e ferramentas que garantem a transmissão segura de informações do Governo Federal. É no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações (Cepesc) da Agência que é criada a criptografia que viabiliza o sigilo das comunicações governamentais e, até mesmo, a segurança do voto nas urnas eletrônicas.
A Agência Brasileira de Inteligência defende o uso da criptografia de Estado – produzida dentro do país por órgãos governamentais – como a única forma de garantir a segurança das comunicações do país.
PRINCIPAIS TECNOLOGIAS DISPONIBILIZADAS AO GOVERNO FEDERAL
A Agência desenvolve softwares para vários tipos de demandas do Governo Federal e da própria área de Inteligência. O grande diferencial está no fato de os programas contarem com criptografia de Estado, garantindo a segurança das informações através de algoritmos que impedem a decifração dos dados transmitidos. São os principais exemplos:
CEPESC
O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações foi criado em 19 de maio de 1982 para sanar a deficiência do Brasil em garantir o sigilo de suas transmissões oficiais. Até então, o país importava recursos criptográficos do exterior para proteger suas comunicações diplomáticas, comerciais e militares. Os órgãos brasileiros não possuíam capacitação sequer para avaliar a qualidade dos meios que compravam. A situação configurava uma grave vulnerabilidade, pois a criptografia estrangeira era uma espécie de “caixa preta” – não era possível afirmar que a nação produtora não teria acesso aos conteúdos transmitidos.
O Centro mantém uma política de desenvolvimento de novas soluções para seguir a velocidade de evolução tecnológica acompanhando o estado da arte mundial nas áreas da criptologia e segurança da informação e comunicações. A força de trabalho do CEPESC é constituída por servidores com alto grau de especialização em suas áreas de atuação.