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Rede Lusófona Antidopagem terá o Brasil na presidência pelos próximos dois anos
Adriana Taboza, presidente da ABCD, foi eleita como presidente da RELAD durante assembleia em Portugal
O Brasil assume a presidência da Rede Lusófona Antidopagem (RELAD) pelos próximos dois anos. Adriana Taboza, presidente da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), foi eleita como presidente da RELAD nesta segunda (31), durante assembleia em Portugal.
A RELAD é composta pelas Organizações Nacionais Antidopagem (ONADs) dos países lusófonos, como o Brasil, Cabo Verde, Portugal e pelo Comité Olímpico da Guiné-Bissau, que são as entidades com competência na prevenção e luta contra a dopagem nos respetivos países, e que são considerados como os membros fundadores.
Em seu trabalho, a Rede Lusófona busca dar voz aos países de língua portuguesa, além de proporcionar o intercâmbio de conhecimento entre os países que a compõem. A RELAD também apoia a Agência Mundial Antidopagem (WADA-AMA) na luta contra a dopagem em nível mundial, conforme recomendado no Código Mundial Antidopagem e na Convenção Internacional da Unesco.
“O esporte e, consequentemente, a antidopagem, são atividades universais. Só existe uma forma de estarmos num ambiente esportivo seguro, que é garantir que ele assim o seja em qualquer lugar do mundo. O Brasil terá a importante missão de agregar mais membros, auxiliando, em especial, países do continente africano a atingir sua consolidação em relação a política antidopagem”, disse Adriana Taboza.
A ABCD também participou da Conferência das Partes da Convenção Internacional contra o Doping no Esporte, a COP9, em Paris, na semana passada. A presidente Adriana Taboza e o Coordenador-Geral da ABCD, Anthony Moreira, participaram como representantes do Brasil na Conferência.
A agenda central foi a entrega dos resultados e propostas solicitados pela Conferência anterior, a COP8, tais como o refinamento e a melhoria do sistema de monitorização da Convenção e o apoio prestado aos Estados Partes.
Dentro da missão de promover a prevenção e o combate à dopagem no esporte, de acordo com os princípios do Código Antidopagem Mundial, a ABCD busca incentivar e promover todas as formas de cooperação internacional, para proteger atletas, a ética no esporte e a partilha de resultados de pesquisas.
“A reunião da COP 9 demonstrou a força da democracia. Um espaço amplo de debates onde os poderes não se sobrepõem nem têm pesos diversos. O Brasil mais uma vez marcou presença, buscando a representatividade da nossa região como órgão consultivo de harmonização e coordenação das políticas da UNESCO para a antidopagem”, contou Adriana Taboza.
Fonte: Ministério do Esporte