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ABCD realiza treinamento especial para profissionais da Justiça Desportiva Antidopagem
As ações educativas promovidas pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) tiveram continuidade, nesta quarta-feira (15.09), com um treinamento especial para os profissionais da Justiça Desportiva Antidopagem (JAD) e comunidade jurídica que trabalha com o tema. O evento online contou com 40 participantes e teve duração de 2h30.
“Uma aula de química diferenciada, de alto nível e que tornou as moléculas amigas dos operadores da antidopagem. Uma aula de direito que prepara os julgadores para exercerem a Justiça de forma plena e convicta. E uma aula de Autorização de Uso Terapêutico (AUT) para nenhum médico hesitar em prescrever o medicamento correto para o seu cliente atleta. Este foi o treinamento especial da ABCD para os membros da JAD", avaliou Luisa Parente, secretária nacional da ABCD.
A programação incluiu três palestras. O presidente da Comissão de Autorização de Uso Terapêutico (CAUT), Dr. José Kawazoe, explicou os procedimentos e critérios para que um atleta possa, excepcionalmente, utilizar medicamentos que contenham substâncias ou métodos proibidos em caso de problemas de saúde. São exceções autorizadas desde que não exista uma opção de tratamento alternativo ou desde que obedeça a todos os critérios que estão presentes no padrão internacional.
O professor Dr. Henrique Marcelo Pereira, coordenador do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), mostrou como funciona o metabolismo humano, dando exemplos do cotidiano de como as substâncias proibidas são eliminadas pelo organismo. Por fim, a Dra Tatiana Mesquita, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), apresentou os critérios mais importantes a serem avaliados pelos auditores nos julgamentos de casos de Violação de Regra Antidopagem.
O treinamento especial para os profissionais da Justiça foi mais uma ação educacional da ABCD para promover o Jogo Limpo. Apenas em 2021, foram 38 iniciativas com mais de 9,5 mil atendidos, dentre atletas, comissões médica e técnica, pessoal de apoio e dirigentes.
A parceria com comitês, confederações, federações e clubes também tem ampliado a capilaridade das iniciativas. “Nosso desejo é que todas as entidades nacionais de administração do desporto possam realmente incorporar a antidopagem em seus planejamentos estratégico e técnico”, concluiu Luisa Parente.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania