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Workshop analisa boas práticas na cooperação internacional do Brasil
Uma oficina de trabalho realizada no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta sexta-feira (29) teve como foco de debate a agenda de cooperação internacional em três organizações: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) , a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) . Os participantes do workshop também refletiram sobre a importância da criação de uma base de dados estruturada para a produção de pesquisas com indicadores da agenda de cooperação internacional no Brasil.
O evento, intitulado Práticas Adotadas na Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (Cobradi) , ocorreu na sede do instituto, em Brasília, e foi organizado pela Diretoria de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais. Uma das conclusões da oficina diz respeito à necessidade de avaliação continuada de resultados alcançados por meio de acordos internacionais firmados pelo Brasil.
O workshop teve como objeto de análise uma pesquisa aplicada que permitiu detalhar o perfil dos atores e agentes responsáveis pela implantação de políticas públicas e pela cooperação internacional no Brasil. Para João Brígido, pesquisador do Ipea, o estudo realizado pelo projeto Cobradi tem importância estratégica. "A pesquisa promoveu avanços significativos ao analisar instituições representativas e o papel de influência delas na cooperação internacional. A nossa proposta é manter uma linha de pesquisa contínua para colher novos resultados" , destacou o coordenador de Estudos em Cooperação Internacional do Ipea.
O evento também contou com a participação do diretor da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) no Brasil, Carlos Mussi, que reforçou a relevância do projeto Cobradi. "O mapeamento estruturado e monitoramento das atividades de cooperação internacional são exemplos de boas práticas que geram resultados e desenvolvimento para o país. A continuidade dessa metodologia vai contribuir de forma significativa para a agenda de cooperação internacional no Brasil" , avaliou Mussi.
Também participaram da mesa de debate Luiz Fonseca, assessor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Fiocruz), a coordenadora de Estudo-Piloto (CEPAL/IPEA), Luiza Mônica, e a assessora da Direção Geral da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), Pilar de Almeida. Além disso, o representante do diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), Márcio Corrêa, e o coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabianic. A ABC é a unidade do governo federal responsável por planejar, coordenar, negociar, aprovar, executar, acompanhar e avaliar, no âmbito nacional, programas, projetos e atividades de cooperação humanitária e técnica para o desenvolvimento, em todas as áreas do conhecimento, do País para o exterior e do exterior para o País, sob os formatos bilateral, trilateral ou multilateral.
Fonte e Fotos: IPEA