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Unidade Técnica Demonstrativa no Zimbábue testa espécies de gramíneas brasileiras e locais
A Unidade Técnica Demonstrativa (UTD) do “ Grasslands Research Institute ”, implementada no âmbito do projeto de cooperação técnica “ Fortalecimento do Setor da Pecuária de Corte do Zimbábue ”, já está testando a adaptabilidade de tipos diferentes de gramíneas. O objetivo é analisar qual das espécies se adapta melhor na região, proporcionando maior nível de nutrição para o gado.
Instalada em fevereiro de 2020, em Marondera, cidade que fica a 72 km ao leste da capital Harare, a UTD está testando a adaptabilidade às condições locais de quatro gramíneas trazidas do Brasil e de duas espécies originárias do Zimbábue. Ao todo, 30 parcelas de demonstração de pastagens foram implantadas.
Atualmente, encontra-se em fase de conclusão processo de compra de equipamentos de irrigação para a UTD, com vistas a permitir condições mais propícias para o crescimento das espécies. Por sua vez, a missão de especialistas zimbabueanos ao Brasil, originalmente prevista para ocorrer em abril de 2020, com o objetivo de realizar capacitação em alimentação animal , foi postergada devido à pandemia do novo coronavírus.
A analista de projetos da ABC, Melissa Popoff Scheidemantel, responsável pela iniciativa, afirma que atualmente o foco é contribuir para aperfeiçoar a UTD, garantindo, assim, o crescimento das gramíneas, tornando a unidade exemplo a ser replicado não só pelas demais unidades técnicas do país, mas também por fazendeiros da região. No que diz respeito às atividades de capacitação previstas no documento de projeto, elas serão retomadas tão logo as viagens possam acontecer com segurança. “Queremos que os especialistas zimbabueanos possam ver e vivenciar a experiência brasileira em alimentação e reprodução animal”, disse.
O projeto de cooperação técnica sul-sul “Fortalecimento do Setor da Pecuária de Corte do Zimbábue” é coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e implementado em parceria com a Universidade de Viçosa (UFV) e o governo do Zimbábue .
Autor: Cláudia Caçador