Técnicos do Projeto Shire-Zambeze visitam propriedades e avaliam a produção algodoeira moçambicana

A equipe técnica local do “Projeto Regional de Fortalecimento do Setor Algodoeiro nas Bacias do Baixo Shire e Zambeze” em Moçambique realizou, até o dia 2 de fevereiro corrente, missão de controle e monitoramento dos campos de produção de sementes.

O objetivo da visita técnica é avaliar o nível de germinação do algodoeiro nos campos de produção de semente e providenciar o financiamento para atividades críticas, tais como tratamentos fitossanitários para o controle de pragas nas plantações. Além disso, os técnicos estão distribuindo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e produtos químicos, adquiridos pelo projeto, para garantir a segurança e saúde dos produtores em tempos de pandemia.

Segundo o agrônomo Alexandre Pelembe, supervisor do projeto Shire-Zambeze em Moçambique, as chuvas na região onde ocorre o projeto devem se refletir na safra deste ano. “O volume de precipitações na região do projeto trazem uma perspectiva positiva para a safra deste ano, que será caracterizada por bons rendimentos no campo” , disse o agrônomo.

Shire-Zambeze

O projeto Shire-Zambeze, que começou em 2015, tem a meta de ampliar a capacidade institucional e de recursos humanos nacionais (pesquisadores, extensionistas e produtores-líderes) do Malaui e de Moçambique para a utilização e difusão de tecnologias de produção do algodão em pequenas propriedades.

Para assegurar o êxito do projeto, torna-se fundamental o envolvimento dos funcionários das organizações de assistência técnica e extensão rural de Moçambique e do Malaui, tais como os líderes e dirigentes de associações de produtores e de organizações não-governamentais, em todas as atividades desenvolvidas, para uma efetiva disseminação das tecnologias compartilhadas.

O objetivo final do projeto Shire-Zambeze é contribuir para o aumento da competitividade do setor algodoeiro de Moçambique e do Malaui, mediante o fortalecimento das capacidades tecnológicas, institucionais, de recursos humanos e de assistência técnica nos dois países.

O projeto é desenvolvido em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).