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Sementes brasileiras apresentam excelente produtividade no Senegal
Berinjela, abóbora, quiabo, melancia, uva, jiló, couve e outras tantas leguminosas e frutas de origem brasileira estão sendo cultivadas no Senegal. A beleza e saúde das plantas já são claramente notadas, mas, mais que isso, elas cumprem um papel importantíssimo: enriquecem os solos, por meio do processo de fixação biológica de nitrogênio, e promovem, ainda, a diversificação das culturas, algo essencial para o processo de sustentabilidade da produção agrícola dos pequenos produtores senegaleses.
As sementes brasileiras foram doadas aos agricultores familiares da região que participam do projeto de cooperação técnica “Fortalecimento de práticas agroecológicas para o estabelecimento de sistema participativo de certificação no programa de fazendas ‘Natangué’ no Senegal” – PAIS Senegal”.
O objetivo central da iniciativa é adequar 20 unidades agrícolas do Senegal para a produção agroecológica e instalar um sistema participativo de certificação orgânica no país. Para tal, essas unidades estão sendo redesenhadas e recebendo diversas orientações técnicas, especificamente no que diz respeito ao cultivo de alimentos sem o uso de defensivos agrícolas.
A doação de 20 variedades de sementes levadas do Brasil, entre elas seis tipos de leguminosas, foi feita durante a última missão da equipe técnica do projeto realizada no Senegal, em junho deste ano.
O projeto “PAIS Senegal” é coordenado e financiado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e desenvolvido em parceria com o governo do Senegal, com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) , a Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO) , a PAIS - Consultoria em Agroecologia e a Agência Nacional de Integração ao Desenvolvimento Agrícola do Senegal (ANIDA) .
Autor: Claudia Caçador