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São Tomé e Príncipe conhece sistema de alimentação escolar em visita ao Brasil
A delegação vai também conhecer as boas práticas brasileiras que conectam o Programa à agricultura familiar, ao uso de produtos locais e à elaboração de cardápios regionais.
Visita ao Brasil
A visita de estudos da delegação de São Tomé e Príncipe ocorrerá em Brasília, com uma programação que inclui reuniões técnicas, workshops e visitas de campo, como a que será feita à uma propriedade rural agroecológica responsável por fornecer produtos locais a escolas que fazem parte do PNAE na região.
Além de conhecer de perto a alimentação escolar brasileira, a delegação visitará a sede da ABC, o escritório do Centro de Excelência do WFP, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Também está prevista uma ida ao Ministério da Educação.
A delegação santomense inclui a Ministra da Educação Cultura e Ciências, Isabel Maria Correia Viegas de Abreu, o Coordenador do Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE), Emanuel Montóia Gonçalves Afonso, e o Oficial de Programas e Políticas e Representante do Escritório de país do WFP em São Tomé e Príncipe, Leon Victor Mushumba.
São Tomé e Príncipe
O país insular possui uma população de aproximadamente 225.000 habitantes e conta, desde 2011, com o Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE), atendendo cerca de 49 mil crianças da educação pré-escolar e do ensino básico. O Programa vinha sendo implementado pelo WFP naquele país desde 1976 e, após um período de transição (2012 -2015) passou, então, a ser financiado e gerido pelo governo de São Tomé e Príncipe.
O PNASE atualmente enfrenta desafios, como a sustentabilidade do Programa, o alto preço de produtos locais em comparação a produtos importados, bem como a articulação entre diferentes setores ligados à alimentação, à nutrição e à saúde
O país africano também faz parte da Coalizão Global para Alimentação Escolar e preside a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde 2023, posição que ocupará por dois anos.
A iniciativa foi organizada no âmbito da parceria entre o governo brasileiro, representado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e o Centro de Excelência contra a Fome, no Brasil, do Programa Mundial de Alimentos (WFP).