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República do Congo visita Brasil a fim de conhecer mecanismos da agricultura familiar
Os municípios de Maricá e Paraty, no Estado do Rio de Janeiro, serão os primeiros a serem visitados pelo grupo, formado por representantes do governo congolês, acompanhados de especialistas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Programa Mundial de Alimentos no Congo e do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (CdE) no Brasil, e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, instância responsável por coordenar os projetos de cooperação internacional do Brasil para o desenvolvimento.
Além das visitas de campo, estão planejadas oficinas ministradas por especialistas de órgãos do governo. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) discutirá questões fundiárias e produção agrícola. A Defensoria Pública abordará boas práticas de monitoramento das atividades de campo, e o FNDE apresentará temas como mobilização de recursos, processamento de alimentos e formulação de cardápios para oferta de alimentação nas escolas.
A visita dos africanos ao Brasil será encerrada em 21 de março corrente, com reuniões interministeriais para a consolidação das informações levantadas e discussão dos próximos passos para a implementação de estratégias que auxiliarão no sentido de melhorar a segurança alimentar e nutricional na República do Congo, beneficiando agricultores familiares e aumentando, assim, o acesso dos congoleses aos mercados locais.
Essa é a segunda visita feita pelos representantes do governo congolês ao Brasil. A cooperação sul-sul entre os dois países tem o objetivo de fomentar a troca de experiências na área de agricultura familiar, de modo a contribuir para garantir melhor segurança alimentar da população do Congo. De modo a colocar em prática o conhecimento adquirido, iniciativas piloto serão implementadas nos departamentos de Bouenza, Plateaux e Pool, ao sul do país.
Durante o projeto, serão compartilhadas, igualmente, experiências brasileiras de fortalecimento institucional de órgãos públicos, treinamento de cooperativas de agricultores e políticas públicas integradas para o fomento da alimentação escolar.
O projeto conta, ainda, com a participação do Escritório das Nações Unidas para a cooperação Sul-Sul (UNOSSC).