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Projeto Nutrir o Futuro é encerrado com recomendações para o enfrentamento da má nutrição
- Projeto Nutrir o Futuro
O encerramento ocorreu durante o 6º Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (6º ENPSSAN), que aconteceu na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Na ocasião, foram apresentadas recomendações para o enfrentamento da má nutrição bem como resultados, desafios e perspectivas sobre as ações de nutrição e alimentação em cada país envolvido com o projeto. A publicação “Enfrentamento da Múltipla Carga de Má Nutrição” foi lançada.
“Quando se fala em má nutrição, devemos considerar diversos aspectos, como a desnutrição, a deficiência de minerais e vitaminas, o consumo de alimentos ultra processados, o sobrepeso e a obesidade, doenças como hipertensão e diabetes e até mesmo a conjuntura de fatores sociais e econômicos”, explica a nutricionista Eliene Sousa, uma das coordenadoras do Projeto no Centro de Excelência contra a Fome, no Brasil, do WFP.
Esse conjunto de elementos é chamado de múltipla carga de má nutrição. Para enfrentar esse problema, foram criados sistemas de vigilância alimentar e nutricional para fazer o acompanhamento integral de crianças, desde a primeira infância, entre 0 e 5 anos. Isso inclui o acompanhamento da mãe no pré-natal, o incentivo ao aleitamento materno e, posteriormente, o acesso da criança à alimentação escolar.
“No Peru, esse sistema de vigilância alimentar e nutricional é muito eficiente para sua população. Na Colômbia, existe a política de enfrentamento de deficiência de micronutrientes, problema comum em todos os países da região”, conta Eliene.
Projetos como o Nutrir o Futuro são estratégicos, uma vez que servem de subsídio para criação e aperfeiçoamento de políticas públicas na área de nutrição, com um olhar especial para crianças em idade escolar.
O evento contou com a participação de Kelly Alves, da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, e de representantes dos Ministério da Saúde do Peru e da Colômbia.
Fonte: Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil