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Projeto de cooperação em alimentação escolar é destaque no Green Rio
Projeto de cooperação em alimentação escolar na América Latina e no Caribe brilhou em painel do Green Rio , evento internacional de referência para negócios sustentáveis e economia verde, realizado entre 25 e 27/11, presencialmente, no Rio de Janeiro, e em modalidade virtual.
Com a participação de palestrantes do Brasil e de outros países, foram apresentadas as principais ações desenvolvidas pelo projeto “Consolidação de Programas de Alimentação Escolar na América Latina e no Caribe” , executado pelo Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO, desde 2009.
Por meio do projeto, são promovidos cursos de capacitação de profissionais, entre os quais gestores públicos, que trabalham com temas ligados à alimentação escolar. As informações compartilhadas têm, ao longo dos últimos 12 anos, contribuído para a disseminação de visão da alimentação escolar sustentável como elemento fundamental do direito à alimentação saudável e adequada. A iniciativa é executada conjuntamente pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) , pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Najla Veloso, coordenadora da FAO para o referido projeto regional, realçou os eixos de implementação do programa: intercâmbio de experiências; desenvolvimento de capacidades; assistência técnica a gestores públicos; e difusão e compartilhamento de conhecimentos. Já Paola Barbieri, analista de projetos da ABC, ressaltou o trabalho da Agência para apoiar os países da região na busca de soluções para seus desafios, de maneira horizontal e sustentável.
O assessor do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Bruno Silva, exaltou o fato de o Brasil compartilhar sua experiência de mais de 66 anos em alimentação escolar, contribuindo para a redução da insegurança alimentar e para a garantia do direito à alimentação para milhões de estudantes. “É importante que se desenvolvam circuitos de produção e de consumo de alimentos para a sustentabilidade da política de alimentação escolar” , apontou.
Depoimentos internacionais
O painel contou com espaço para representantes de países parceiros compartilharem suas experiências. Mario Domingo, da Guatemala, citou a importância de marco legal aprovado em seu país, em 2017, com apoio do projeto, para prover alimentos a 2,5 milhões de estudantes e agradeceu a cooperação brasileira.
Veronica Sanchez, especialista em alimentação escolar de El Salvador, por sua vez, salientou a contribuição do modelo de Escolas Sustentáveis, programa desenvolvido pela Cooperação Brasil-FAO, para a estruturação de estratégia de alimentação escolar saudável e sustentável em El Salvador.