Notícias
Projeto de algodão no Zimbábue promove missão de monitoramento
Uma missão de monitoramento brasileira visitou as Unidades Técnicas Demonstrativas (UTDs) instaladas em 2022, no âmbito do projeto “Fortalecimento do Setor Algodoeiro do Zimbábue” entre 30 de abril e 05 de maio 5, nas cidades de Kadoma e Gokwe, no Zimbábue.
A missão foi composta pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), coordenadora dos projetos de cooperação para o desenvolvimento brasileiro, por extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER-MG), e por um especialista em solos da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (EPAMIG), instituições parceiras responsáveis pela implementação técnica da iniciativa naquele país.
As UTDS servem como “vitrines” para atividades práticas do projeto, entre elas o “Dia de Campo”, em que agricultores locais conhecem detalhes sobre as plantações, seus resultados e desafios relativos ao plantio, tanto de algodão como de culturas associadas, a exemplo do milho.
Kadoma
Em Kadoma, a cerca de 130 Km a sudoeste da capital Harare, a delegação visitou a Unidade Técnica Demonstrativa (UTD) implantada pelo projeto no “Cotton Research Institute” (CRI). Os representantes locais que atuam no CRI apresentaram a evolução da unidade e trataram de detalhes sobre o manejo de pragas e a distribuição de chuvas na região, com influência direta nos experimentos.
Gokwe
Em Gokwe, cidade a 225 km de Harare, a delegação brasileira visitou a UTD de uso comunitário e ficou positivamente surpresa com a produtividade alcançada pelas plantações experimentais, tanto no que se refere à parcela de algodão plantada pela cooperação brasileira, com 4,2 toneladas por hectare, quanto no tocante ao cultivado pelos produtores de Gokwe, que contabilizou 3,3 toneladas da fibra por hectare.
Em Gokwe, cidade a 225 km de Harare, a delegação brasileira visitou a UTD de uso comunitário e ficou positivamente surpresa com a produtividade alcançada pelas plantações experimentais, tanto no que se refere à parcela de algodão plantada pela cooperação brasileira, com 4,2 toneladas por hectare, quanto no tocante ao cultivado pelos produtores de Gokwe, que contabilizou 3,3 toneladas da fibra por hectare.
A escassez de chuvas também representou um desafio. Segundo os técnicos locais, em Gokwe, a estiagem foi responsável pela ausência na aplicação de fertilizantes nas plantações de milho, o que levou a equipe à conclusão de que é necessário implantar sistema de irrigação no local. O plantio do milho demonstra a possibilidade de alternância com o algodão, ou seja, garantir, por um lado, a produção paralela de alimentos e, por outro, que o cereal sirva como barreira de proteção para o algodão.
Os técnicos da EMATER-MG ressaltaram a importância das UTDs como metodologia de extensão rural, em termos de conhecimento sobre a adaptabilidade das variedades, utilizando diferentes protocolos. Deverá ser realizado acompanhamento semanal, por parte dos especialistas brasileiros, a fim de permitir avaliação de forma mais ostensiva do desenvolvimento das UTDs.
Dia de Campo
A missão discutiu os detalhes do “Dia de Campo”, planejado para ocorrer em julho próximo. A iniciativa prevê a apresentação dos resultados do plantio consorciado do algodão e do milho aos produtores locais que participam da iniciativa.